sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pop-Hip-Hop ??????

23beyonce

Eu estava pesquisando Hip-hop na Winkipédia e surgiu uma coisa no minimo curiosa.

Eles separam o Rap por estilos bem inusitados:

Pop rap

Gangsta rap

R&B

Rapcore

Hip-hop

Hip hop alternativo

Agora temos um Pop Rap ?? O que é um Hip-hop alternativo ???  Um outro estilo de musica?? Afinal, não é tudo Hip-hop?? Por que insistem em separar o Movimento Hip-Hop ?? Será pela nossa força ?? Será pela nossa união ???  Tentam a todo custo se aproveitar da nossa legitimidade para acabar com um movimento legitimo de reinvindicação social e mudança no comportamento. Banalizar e tentar reverter para o comércio ja é uma realidade da midia. Mas só acontecera coisas assim se nós permitimos.

O que nos leva a outra questão. Estamos tão fortes assim?? O hip-hop brasileiro aguenta essa pressão sem se vender?? Sera que a atitude certa para o Hip-Hop é ganhar dinheiro e parar de só falar de problemas ??

Um post mais de reflexão do que respostas…

sábado, 28 de novembro de 2009

III Encontro Paulista de Hip-Hop

O III Encontro Paulista de Hip-Hop acontece no dia 28 de novembro de 2009, no
Memorial da América Latina – SP, no horário das 11h às 21h. O evento integra as
ações referentes ao Mês da Consciência Negra promovidas pela Secretaria de Estado
da Cultura de São Paulo. A organização está a cargo da Assessoria para o Hip-Hop,
como mais uma maneira de reafirmar o compromisso de implementar políticas
públicas voltadas, em especial, ao segmento negro e às juventudes. São articuladores
da proposta o Assessor Especial de Projetos para Hip-Hop, Márcio Santos da
Silva, Tchuck, e a Curadora Ana Lúcia Silva Souza, socióloga e educadora.
Com o tema Hip-Hop uma Cultura pela Vida, o Encontro foi pensado como espaço
de intercâmbio e mobilização, reunindo indivíduos e coletivos que dedicam suas
artes e pensamentos para existir, resistir e reexistir no cotidiano.
Em todos os cantos o Hip-Hop, sempre em transformação, é poesia, é grati, é
música, é dança que chama pra junto de si, num fazer político ruidoso, reexões e
ações em torno de questões sobre relações raciais e de gênero, violências, sobrevivências,
sexualidade, mídias, direitos. É assim que diz sim a vida
Sem sair das ruas de onde surgiu a cultura Hip-Hop desaa e se desaa e, com mais
ou menos riscos, faz, refaz e desfaz alianças, risca e rabisca diversos traçados. Densos,
tensos. Toma posses de outros espaços: na moda, no cinema, na internet, na
televisão, nas rádios, no mercado editorial, no esporte, na fotograa, na escola.
O III Encontro Paulista de Hip-Hop também diz sim a vida e convida você para o
movimento, de todo o dia, em meio a conversas, ocinas, exposições, apresentações,
contações de histórias e outras atividades que instigam práticas de escutar, de ler,
escrever, comunicar, conhecer, conectar, acontecer, subverter.

Endereço:
Memorial da América Latina - São Paulo
Av. Auro Soraes de Moura Andrade, 664
ao lado da estação de metro Barra Funda
Informações: (11) 2627 8000
www.cultura.sp.gov.br
Totalmente FREE

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Marcha do dia 20 de Novembro


NA SEXTA-FEIRA OCORRE EM SÃO PAULO A VI MARCHA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

É NECESSÁRIO QUE TODOS ESTEJAM LÁ.

CONCENTRAÇÃO NA IGREJA DO ROSÁRIO, NO PAISSANDU.

DEPOIS AINDA ROLA UM SHOW NA PRAÇA DA SÉ.

DIA 20 É DIA DE MOBILIZAÇÃO.

PROGRAMAÇÃO PREVISTA



Ø CONCENTRAÇÃO

§ A PARTIR DAS 10:00 HORAS.



Ø ATIVIDADE CULTURAL:

§ DAS 10:00 AS 11:30 HORAS.



Ø ATO INTERELIGIOSO:

§ DAS 11:30 AS 12:00 HORAS.



Ø ATO POLITICO:

§ DAS 12:00 AS 13:00 HORAS



Ø CAMINHADA:

§ DAS 13:00 AS 14:30 HORAS

§ PERCURSO: Av. São João / Av. Ipiranga / Av. São Luiz / R. Cel. Xavier de Toledo / Teatro Municipal



Ø ATIVIDADE POLITICA / CULTURAL:

§ DAS 14:30 AS 17:00 HORAS

20 De novembro


"Exigimos, vinte de Novembro Feriado"

Essa frase do GOG sempre me marcou muito. Sempre lutei para o dia 20 de Novembro ser considerado feriado nacional. Só que alguns pretos entendem que é só mais um dia pra descer pra praia, ficar bebado e enfrentar transito. Quando é feriado prolongado então.
Só que no Brasil temos inumeros feriados. O dia 20 não é um feriado qualquer, ele é dedicado ao primeiro heroi nacional, Zumbi dos Palmares, e deve ser encarado como um dia de Protesto, Reflexão e Luta, não mais um dia de zoeira. Pois as coisas não melhoraram pra nós pretos agora e nem vai melhorar se no meio do caminho nós relaxar-mos na luta. A luta deve ser continua até a vitoria.

Alguns meios de comunicação estão fazendo matérias sobre as condições dos Negros no Brasil. Muitos falam das melhorias. Mas sera que melhorou mesmo ?? Ainda somos os excluidos, os perseguidos, os mau vistos, os tolerados. Sera que mudou pra melhor mesmo ou a coisa esta pior ?? Anos de luta pelo nossos direitos e que avanços tivemos ? Foi pouco ? Foi suficiente? Valeu a Pena ? O que queremos para o futuro ? O que deve ser corrigido nas nossas ações ?Essas são algumas das reflexões que deve ser feitas nesse dia tão importante para nós negros.

sábado, 31 de outubro de 2009

Besouro o Filme


A muito tempo que eu me pergunto porque nunca fizeram um filme de Capoeira no Brasil. Os Estados Unidos que nunca tiveram uma arte marcial, com exeção do Boxe, fizeram variaos filmes. E o Brasil que tem uma legitima arte marcial nunca fez (até os americanos ja tinham feito filmes sobre capoeira e sobre o jiu jitso Brasileiro).

Mas agora a espera acabou. Saiu nos cinemas o filme Besouro, uma produção brasileira. O diretor de lutas é o mesmo de Kill Bill e o Tigre e o Dragão entre outros filmes. Fui assistir nesse sabado e fiquei chocado com a perfeição das lutas apresentadas. O roteiro ficou um pouco fraco dando a impressão de ser superficial e só uma desculpa pra mostrar a luta, o ator principal dá a impressão de não aparecer muito. O que é muito estranho, pois todos no filme falam em Besouro e o tal do Besouro não aparece muito.
É interessante as falas sobre escravidão e luta dos negros por uma liberdade de verdade e não a falsa que lhes foram imposta. Situando a capoeira como legitima figura da resistência Negra brasileira

O filme todo foi filmado em uma fazendo e uma pequena vila, dando a impressão do filme ter apenas uns 3 cenarios. Mas por ser a primeira experiencia do cinema brasileiro em cine-fantasia-luta nos podemos dar um voto de crédito. Não espere ele concorrendo a Oscar de melhor filme estrangeiro por que isso não vai acontecer. No mais, o filme consegue divertir. É um cine-pipoca, leve e que não quer exigir muito do publico, só mostrar umas paisagens belissimas e incentivar o cine fantasia no Brasil.
Esta aí uma dica pro fim de semana.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cadê o Hip-Hop Nacional ???

Ta imbassado manos. O Hip-hop nacional esta quase sem nenhum respaldo na quebrada. Os caras só escutam Funk do RJ ou Forró. Cadê o Rap nacional que como dizia o GOG era um dos mais ouvidos na periferia? O pessoal novo não esta curtindo mais o Rap, não estão mais interessado em Graffitar e os Breakers estão perdendo espaço para os dançarinos de Street Dance. Street dance é um termo genérico que criaram agora para prestigiar os caras brancos de escola paga de dança.
Quantos caras bons eu conheci nas correrias no mundão que falavam e que já estavam pra gravar umas faixas e eu nunca mais voltei a ouvir enquanto outros grupos q só falam merda, estão aí todo ano lançando CD novo. Fazia uns dois anos que eu não ouvia Rap na radio 105 esses dias fui ouvir e tava tocando as mesmas musicas de anos atrás. Grupos de Rap prestigiados agora estão também indo pra onda da modinha.
Grupos estão se acabando e partindo pra carreira solo em busca de dinheiro. Alguns fazendo parcerias com grupos de Pagode e sertanejo outros que nunca foram do movimento Rap aparece agora pagando de pai do Rap. Quanta ironia, antes ninguém queria saber do Hip-Hop agora todos querem tirar uma casquinha. E o Grafite que antes era sinal de protesto agora esta em galerias de arte e não mais nas ruas.
Nosso movimento esta perdendo as raízes esta se tornando uma cultura urbana como qualquer outro. Não mais esta focada no ideal de passar informação, protestar e tentar levantar uma bandeira de ideologias. Esta mais interessado em dinheiro e em um status que esta acostumado a ver pela tela da MTV.
Vamos socorrer o Hip-hop enquanto da tempo, por que depois do leite derramado não adianta chorar.

domingo, 4 de outubro de 2009

O que foi o Balck Panthers



O Partido dos Panteras Negras (originalmente do Black Panther Party for Self Defense!) Foi uma organização Africano-Americanos criado para promover o Black Power, e pela auto extensão de direitos civis para os negros. Foi criado nos Estados Unidos a partir de meados da década de 1960 para o 1970. O Partido dos Panteras Negras alcançou fama nacional e internacional através do seu profundo envolvimento no movimento Black Power e na política E.U.A. da década de 1960 e 70. O movimento Black Power é considerado um dos mais importantes movimentos sociais, políticos e culturais na história dos Estados Unidos
Fundada em Oakland, Califórnia, por Bobby Seale e Huey P. Newton, 15 de outubro de 1966, para a proteção dos bairros Afro-americanos contra a brutalidade policial. Os Black Panthers Party tentaram opor-se a brutalidade da polícia através de patrulhas de bairro (uma abordagem já adotada por grupos como CopWatch). Os policiais eram frequentemente seguidas por homens armados ( na época a legislação dos Estados Unidos permitiam). Afro-americanos que foram vítimas da brutalidade policial e preconceito racial eram encaminhados a ajuda jurídica e incentivados a lutar pelos seus direitos. Ambos, os Panthers e policiais morreram em consequência de confrontos violentos. Em 1970, 34 Panthers haviam morrido como resultado de incursões policiais, tiroteios e conflitos internos. Várias organizações policiais afirmam que os Panteras Negras foram responsáveis pelas mortes de pelo menos 15 agentes da lei e os ferimentos de dezenas de outras.
Os seus objetivos e filosofia mudou radicalmente durante a existência do partido. Enquanto os líderes da organização apaixonadamente abraçado as doutrinas socialista e comunista, reputação negro do partido nacionalista atraiu uma adesão ideológica diversa. Em 1967, a organização marcharam sobre a California State Capitol em Sacramento em protesto contra a proibição seletiva em armas. O jornal oficial de The Black Panther foi também circulou pela primeira vez esse ano. Em 1968, o partido havia se expandido em muitas cidades por todo os Estados Unidos, incluindo Chicago, Los Angeles, San Diego, Denver, Newark, cidade de Nova York, Boston, Filadélfia, Pittsburgh, Seattle, Washington, DC e Baltimore. Naquele mesmo ano, a adesão chegou a 5.000 e seu jornal já contava com uma circulação de 250.000.
O grupo criou um programa de dez pontos, um documento que chamou de "Terra, pão, habitação, educação, vestuário, da Justiça e da Paz", bem como a isenção do serviço militar para Afro-Americanos, entre outras demandas. O programa de dez pontos: "O que nós queremos, What We Believe", o Partido dos Panteras Negras capturado em língua intransigente das queixas coletivas economicas e políticas articuladas por negros radicais e muitos liberais negros desde a década de 1930.
Embora fundamentadas em nacionalismo negro, o partido mudou à medida que crescia a proeminência nacional e se tornou um ícone da contracultura dos anos 1960. Os Panteras Negras, em última instância condenou o nacionalismo negro como "racismo negro". Eles se tornaram mais concentradas em socialismo, sem exclusividade racial. Eles instituíram uma variedade de comunidade de programas sociais destinados a aliviar a pobreza e melhorar a saúde entre as comunidades consideradas mais necessitadas de ajuda.
Objetivos políticos do grupo eram muitas vezes ofuscada por suas táticas de confronto, militante, e por vezes violentas, e as suas suspeitas de agentes da lei infiltrados dentro do partido. O diretor do FBI chamou o partido de "a maior ameaça à segurança interna do país” e ele supervisionou um extenso programa de contra-organização que a vigilância incluído e espionagem, infiltração, perseguição, policial, perjúrio e um rol de outras tácticas destinadas a incriminar membros do partido e drenar a organização dos recursos materiais e humanos. Através destas táticas, pensava-se que o seu potencial para o avanço, diminuiria a probabilidade de continuar a servir como uma ameaça à estrutura do poder geral de os EUA Depois que a filiação partidária começou a diminuir durante o julgamento de Huey Newton por homicídio de 1968, o Partido dos Panteras Negras entra em colapso no início dos anos 1970. Escritores como o ex-membro Ângela Davis e o escritor e ativista político Ward Churchill alegaram que os policiais foram os grandes responsaveis para desacreditar e destruir a organização, incluindo o assassinato.
De 1966 a 1972, quando o partido era o mais ativo, vários serviços contrataram significativamente mais Negros como agentes da polícia americana. Durante este período, muitos policiais negros começaram a formar suas próprias organizações de tornar-se mais protetor do cidadão African American e para aumentar a representação de negros nas forças policiais. No entanto, em muitos departamentos de polícia, oficiais negros norte-americanos, muitas vezes receberam promoções através de brutalidade contra outros Negros americanos. Em Chicago, em 1969, por exemplo, os Panteras Mark Clark e Fred Hampton foram mortos em uma operação policial (em que cinco dos oficiais presentes eram Negros) pelo sargento James Davis, um oficial negro. A incursão da Polícia de Chicago a casa do organizador Panther Fred Hampton foi em 4 de dezembro de 1969. O ataque foi orquestrado pela polícia em conjunto com o FBI. O FBI foi cúmplice em muitas das ações. As pessoas dentro da casa tinha sido drogada por um informante do FBI, William O'Neal, e estavam dormindo no momento do ataque. Hampton foi baleado e morto, como foi o guarda, Mark Clark. Os outros foram arrastados para a rua, espancados e, posteriormente, acusado de agressão. Estas acusações foram posteriormente abandonada. A Polícia de Chicago e do FBI nunca foi investigada ou acusada por seu papel no evento.

No Verão de 1968 nos Jogos Olímpicos, Tommie Smith e John Carlos, medalhistas de dois norte-americano, deu a saudação Black Power durante a execução do hino nacional americano. O Comitê Olímpico Internacional proibi-os de participar dos Jogos Olímpicos para o resto da vida. Algumas celebridades de Hollywood, como Jane Fonda, envolveu-se em seu programa de esquerda. Ela apoiou publicamente Huey Newton e os Panteras Negras na década de 1970. Os Panteras Negras atraiu uma grande variedade de ala esquerda revolucionários e ativistas políticos, incluindo o escritor Jean Genet, o ex-Ramparts editor Magazine David Horowitz e de esquerda, o advogado Charles R. Garry, que muitas vezes atuaram como seus advogados. Comitês de Sobrevivência e coligações foram organizados com vários grupos em todo os Estados Unidos. O chefe entre estes, em Chicago foi o primeiro Rainbow Coalition (Fred Hampton) formado por Fred Hampton e os Panteras Negras, que incluía Jovens Patriotas e jovens senhores.
Enquanto parte da organização já estava participando do governo local e de serviços sociais, um outro grupo esteve em constante conflito com a polícia. Para alguns dos apoiantes do Partido, a separação entre ação política, atividade criminal, serviços sociais, acesso ao poder e identidade e raízes, se tornou confusa e contraditória como impulso político dos Panteras "estava atolado no sistema de justiça criminal. Desentendimentos entre os líderes do partido sobre a forma de enfrentar estes desafios, levaram a uma importante cisão no partido. Alguns líderes Panthers, tais como Huey Newton e David Hilliard, favoreceram um foco em serviços comunitários juntamente com a auto-defesa, outros, como Eldridge Cleaver, adotou uma estratégia mais conflituosa. Eldridge Cleaver aprofundaram o cisma inevitável no partido, quando ele criticou publicamente o Partido para a adoção de um reformista "em vez de "agenda revolucionária” e apelou para a remoção de Hilliard. Cleaver foi expulso do Comité Central, mas passou a liderar um grupo dissidente, a Black Liberation Army, que já existia anteriormente como uma ala subterrânea paramilitares do Partido. O Partido finalmente desmoronou devido ao aumento das custas judiciais e disputas internas.

Existe até um filme que mostra como foi o partido dos Panteras Negras. Se tiver oportunidade, veja. É um filme obrigatório para quem quer saber mais sobre uma organização tão forte e inspiradora para o movimento negro mundial.Dirigido por Mario Van Peebles e lançado em 1995, quase 40 anos após a formação do grupo, o longa pouco faz se não lembrar o quão glorioso e válido foi o pedido de mudança e a real escala, sobretudo, da natureza de separação plantada numa sociedade vivendo em meio ao medo. É claro que um filme só se mostra insuficiente.Talvez fosse melhor uma mini-série,ou mesmo uma novela,para dar um panorama geral sobrê a história dos Black Panthers.
As imagens da época, na maneira como tratavam o partido aqui mostrado, ligavam aos mesmos os ares revolucionários retrógrados que hoje tentam fazer contra qualquer grupo aspirando ideologias socialistas. Como se vê, o filme trata de um tema ainda atual, mesmo que se já preciso alternar o grupo militante em questão – pois alguns, como os Panteras Negras, deixaram de existir na prática – e evidenciando a presença de uma renovação da classe poderosa, insistindo num discurso pragmático voltado ao “bem” estar social. Na ideologia dos partidários no poder, sobretudo nos Estados Unidos, a corrente democrática será capaz de trazer um possível equilíbrio a todos. Nada disso ainda saiu do campo das promessas para a realidade, e a critica negativa a partidos como os aqui retratados fazem presença na atual conjuntura da política americana, freqüentemente sendo ameaçados.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Os negros nas Historias em Quadrinhos



A Era de Ouro (1934 – 1955) Anseio, Conceito e Preconceito Antes de começarmos a analisar o surgimento de personagens negros nos comics books americanos, precisamos entender uma coisa que talvez muitos fãs desse tipo de arte nunca tenham percebido: os quadrinhos, tal qual a literatura, cinema, música e outras expressões artísticas, são reflexos dos anseios, conceitos e até mesmo dos preconceitos da sociedade que os produziram. Dito tudo isso, vamos dar uma boa olhada nesse período da história das histórias em quadrinhos conhecido como “Era de Ouro” e ver como surgiram os primeiros “negões” nas páginas coloridas dos gibis. Em meados dos anos trinta, os quadrinhos já eram bastante populares, inclusive sendo fator decisivo para a maior ou menor venda da maioria dos jornais da América. Com o surgimento dos comic books, a produção de quadrinhos atingiu níveis industriais e sua popularidade junto à criançada alcançou patamares inimaginados pelos artistas, editores e proprietários de editoras e distribuidoras. Só que, naquele momento específico da História Americana, as relações raciais estavam bem longe de ser o que hoje chamaríamos de “ideal”. Ora, mesmo nos estados mais “liberais” como Nova Iorque e Illinois havia bairros específicos para negros e até mesmo as tropas que lutavam na Segunda Guerra Mundial e as bandas de jazz eram completamente segregadas. Infelizmente, seja por preconceito ou talvez por medo de enfrentar setores mais conservadores da sociedade americana, foi com essa “visão de mundo” que os artistas e editores criaram os primeiros personagens negros dos comics.
Em suas primeiras aparições, os negros estavam restritos basicamente a dois tipos de situações: ou eram coadjuvantes passageiros em histórias de personagens já estabelecidos ou então atuavam como personagens fixos e humorísticos. Em ambas, ficavam patentes os estereótipos daquilo que deveria em tese ser um “homem negro”: lábios grossos e caricaturados, péssimo uso da Língua Inglesa e inteligência no mínimo limitada. Vamos usar como exemplo da primeira situação, uma das melhores histórias que o Mestre Carl Barks criou para o Pato Donald, história essa conhecida no Brasil como “Donald na África” (Voodoo Hoodoo, publicada pela primeira vez em 1949).
Ao chegar ao Continente Negro, o nosso simpático herói se depara com habitantes locais caracterizados conforme todos os estereótipos citados acima e um pouco mais: os nativos ou eram supersticiosos e covardes, ou então eram picaretas dispostos a faturar “alguma grana” em cima do homem civilizado. Devido ao seu conteúdo pra-lá-de-politicamente-incorreto, “Donald na África” teve diversas de suas cenas alteradas ou simplesmente apagadas quando foi publicada ou republicada ao redor do mundo.


Agora que passamos pelos personagens ocasionais, devemos analisar como eram os personagens fixos que apareciam nas histórias do período. Tais personagens geralmente eram colocados para fins humorísticos e seus nomes invariavelmente carregavam uma grande, digamos assim, “ironia” em relação à própria cor da pele. Nesse caso, vamos pegar duas figurinhas típicas da época e que praticamente simbolizam todos os outros “negões”: “Withewash Jones” e “Ébano Branco”. Whitewash, que foi o primeiro personagem negro de destaque na Marvel, fazia parte de uma equipe de jovens heróis chamada “Young Allies”, equipe essa que tinha entre seus membros os “sidekicks” do Capitão América e Tocha Humana, respectivamente Bucky e Centelha e que teve vários de seus roteiros assinados por um Stan Lee em início de carreira. Vestido como supostamente os “manos” do Harlem na época se vestiam, cabia a Withewash duas funções na equipe: ser salvo pelos poderosos parceiros juvenis e garantir as gargalhadas com seu jeito atrapalhado. Uma linha parecida seguia Ébano Branco, um dos principais coadjuvantes da maravilhosa série “Spirit” de Will Eisner. Ébano acompanhava o herói de Central City por todos os lados e a sua marca registrada era sua maneira “peculiar” de falar: “Seu Sprit, eu quero ajudá ôce di qualquer jeito, seu Sprit!”. Mesmo sendo um dos personagens favoritos de Eisner, que chegou a criar algumas histórias-solo para ele, o Grande Mestre admitiu anos depois que “errou a mão” quando criou Ébano Branco e que o parceiro do Spirit foi elaborado dentro daquilo que era considerado “engraçado” nos anos quarenta. Porém, os personagens negros não apareciam somente como motivo de piadas. Ocasionalmente eles eram vistos em situações mais sérias. E o primeiro personagem negro “sério” a obter sucesso e um dos mais longevos é “Lothar”, criado por Lee Falk para a série “Mandrake, o Mágico”. Lothar apareceu desde o início das aventuras de Mandrake em 1934 e o seu conceito era bem interessante: herdeiro de uma confederação tribal africana chamada “Sete Nações”, ele abandonou suas obrigações reais para acompanhar o mágico em suas aventuras ao redor do mundo. Apesar da sua suposta seriedade, Lothar ainda não fugia dos estereótipos com os quais os africanos eram caracterizados nos comics: ele usava um barrete turco na cabeça, se vestia com pele de leopardo e tanguinha, mal falava, e quando o fazia era em um inglês sofrível e sua participação nas histórias era restrita a exibições de sua grande força física. A caracterização do príncipe africano só começou, digamos assim, a “melhorar”, a partir de 1965, com a entrada do desenhista Fred Fredericks na criação das histórias. A partir da chegada de Fredericks, o personagem deixou de ser um mero acompanhante parrudo do Mandrake para se tornar de fato e de direito, um amigo e “igual” do mágico, e sua herança e dignidade de herdeiro de um reino na África foram colocadas em primeiro plano nas histórias. Isso sem falar que o seu domínio do Inglês melhorou substancialmente... É claro que os estereótipos citados acima incomodavam algumas pessoas, especialmente aquelas que militavam no incipiente movimento negro que começava a tomar forma nos Estados Unidos.
Um desses “incomodados” era o jornalista Orrin C. Evans. Evans era membro militante da histórica organização NAACP (sigla para Associação Nacional pelo Progresso das Pessoas de Cor) e foi um dos primeiros afro-americanos a obter destaque na imprensa americana, sendo considerado por isso até hoje o “patriarca dos jornalistas negros”. Além de todos os predicados citados, Evans tinha uma qualidade ainda mais rara naqueles tempos: ele acreditava firmemente no potencial educativo dos quadrinhos, isso quando essa forma de arte começava a ser responsabilizada por todos os “males” que acometiam a juventude americana. Acreditando que heróis negros poderiam ser uma referência positiva para todas as crianças afro-americanas, Evans convocou diversos colegas cartunistas com quem trabalhou em vários jornais e juntos eles elaboraram aquele que seria o primeiro comic book étnico do mercado americano.

Tal gibi recebeu o nome de “All Negro Comics” e a data de publicação que consta na capa é Junho de 1947. Nas suas páginas, entre diversas HQ’s curtas de humor, dois personagens se destacavam: Ace Harlem, criado pelo desenhista John Terrell, era um detetive particular negro e classudo que, como o próprio nome já diz, investigava crimes no bairro do Harlem, na cidade de Nova Iorque. O outro era “Lion Man”, que foi desenvolvido pelo irmão de Orrin C. Evans, George J. Evans Jr., como um jovem cientista americano que é enviado pela ONU para investigar uma misteriosa “montanha mágica” na Costa do Ouro. Ao chegar ao local, ele descobriu que a tal “montanha mágica” era na verdade uma gigantesca mina de urânio. Decidido a proteger tal reserva da mão de criminosos, ele decide permanecer no local, usa um órfão chamado Bubba como parceiro, adota o nome de Lion Man e se transforma na prática em uma espécie de “Tarzan Negro”. Apesar das histórias até serem boas para o padrão da época, problemas com fornecedores de papel fizeram com que somente a edição número 1 de All Negro Comics fosse publicada.
Quando a América entrou nos anos cinqüenta, alguns editores espertamente perceberam que havia um mercado consumidor negro, e que até poderia render algum dinheiro criar alguns produtos específicos para ele. A editora Fawcett publicou uma revista chamada “Negro Romance”, em 1955, e alguns atletas negros como Joe Lewis e Jack Robinson, chegaram a ter suas biografias quadrinizidas. Infelizmente, essas foram tentativas esparsas de publicar personagens negros e até mesmo a Marvel, que na época se chamava Timely/Atlas, se aventurou nessa seara, lançando na revista Jungle Tales #01, em setembro de 1954, aquele que seria com certeza o primeiro herói negro de todo o seu elenco de maravilhosos personagens: “Waku, Prince of Bantu”. Em suas histórias, que supostamente se passam entre o final do século 19 e início do século 20, Waku é retratado como o príncipe herdeiro de uma tribo de etnia bantu e que é obrigado pelo seu pai, que estava no leito de morte, a fazer um juramento de não-violência. Posteriormente, Waku é forçado a quebrar esse juramento quando o seu rival pela liderança da tribo, Mabu, se alia a caçadores brancos e escraviza todo o povo Bantu. Waku, Prince of Bantu teve pouquíssimas histórias publicadas e não foi possível determinar quem foram os seus criadores, e até hoje o personagem se encontra no Limbo dos Quadrinhos.
Ao ler esse artigo sobre a representação dos negros nos quadrinhos da Era de Ouro, não devemos chegar a conclusão óbvia que artistas como Stan Lee, Eisner, Falk e Barks eram membros de carteirinha da Ku Klux Klan apenas por causa dos personagens estereotipados que eles criaram. Muito longe disso! Tanto eles quanto a maioria das pessoas dentro da indústria dos quadrinhos até que tinham posições políticas liberais, só que eles eram homens dos anos quarenta que viviam nos anos quarenta e eles mesmo sentiam na pele o preconceito, seja pela origem judaica, como no caso de Eisner, seja por trabalharem em uma forma de entretenimento que supostamente “corrompia menores”.

Ultimamente muitos personagens afro-americanos do Universo Marvel ganharam maior destaque nas publicações da editora, alguns deles com papéis importantes. Por isso mesmo, estes personagens tornam-se boas referências para o debate social que envolve as ações afirmativas para com a raça negra no mundo todo.A maioria dos super-heróis afro-americanos que ainda estão em moda hoje em dia foram criados na década de 1970, quando a mídia em geral desenvolveu um forte interesse pela diversidade étnica. Os resultados foram diversos, na música, no cinema, nos seriados de televisão, na moda e, claro, nos quadrinhos. Contudo, hoje considera-se que esta tendência era por demais pautada num exotismo tão pejorativo quanto o preconceito que rejeitava aquelas figuras.
Seguindo a moda, a Marvel apresentou o Pantera Negra, um líder tribal africano com os mesmos valores heróicos norte-americanos; Luke Cage, um herói de aluguel saídos dos guetos, marcado principalmente pelo visual exagerado dos cantores de funk, e o Falcão, parceiro de um Capitão América que buscava ser politicamente correto. Por mais bem intencionadas que fossem, essas propostas estavam limitadas pelo olhar dos criadores e editores de quadrinhos que pouco conheciam a respeito daquela cultura que pretendiam representar.

Agora, depois de um longo tempo sem destaque nas histórias da Marvel, estes mesmos personagens retornam, reinventados em seus elementos principais, e são postos no centro dos principais eventos da editora nos últimos dois anos, como Vingadores:A Queda e a Guerra Civil. Mais do que abrir “cotas” para personagens negros em suas revistas, os roteiristas da Marvel escolheram Luke Cage, Pantera Negra e a X-Man Tempestade para dar ao leitor novas perspectivas do super-heroísmo em tempos de crise como estes.

Como integrante dos Novos Vingadores, Luke Cage assumiu conscientemente o papel de modelo para a comunidade negra. O personagem demonstrou novas preocupações pelo simples de estar em maior evidência, atuando com nomes de peso como o Capitão América, Homem-de-Ferro e o Sentinela. Cage tem consciência da responsabilidade de sua condição e está sempre preocupado em agir da melhor maneira e dar o exemplo.

Além disso, deve-se lembrar que ele também acabou de se tornar pai, ao lado da ex-super-heroína e detetive particular Jessica Jones (das séries Alias e The Pulse), o que reforçou o senso de responsabilidade de Cage. Aliás, um dos motivos para que ele aceitasse o convite para participar dos Novos Vingadores foi ser uma boa referência para a filha fazendo parte dos maiores heróis da Terra.
Com essas tramas, a Marvel promoveu mudanças sensíveis em seu universo ficcional. Estas mudanças começam na representação de um grupo de personagens e alcançam toda política deste universo, de modo que os super-heróis negros agora têm uma voz própria na comunidade de meta-humanos e oferecem perspectivas diferentes sobre os acontecimentos que movem todas as tramas.

Esse tipo de caracterização que reconhece a diferença no modo de pensar e de agir dos personagnes, mas que não se deixa limitar pelo exotismo ou pelo determinismo da etnia, é o que podemos considerar uma representação satisfatória, não apenas em termos éticos, mas também artísticos, de uma cultura alheia.



Fonte:
HQ Maniacs
Winkipedia

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Rap Festival


Mais uma festa de rap acontece em Setembro. Essa é marcada pela presença do rapper GOG em são Paulo.A festa acontece nesse sábado no ginásio do Palmeiras. Local de grandes bailes no passado, dessa vez vai ser palco de um grande show de rap nacional com presença de nomes de peso do rap nacional.
Uma das presenças é da banca de rapers Big Ben Bang Jhonson, formado por integrantes de vários grupos, como: Mano Brown, Ice Blue, Sandrão, Du Bronx, Dom Pixote, Quelinah, entre outros.

A festa ainda vai contar com as apresentações de Dj Cia, Sombra, Ndee Naldinho, Sp Funk, Nitro D, Função RHK e Nego Prego.
A festa acontece nesse sábado dia 19 de Setembro de 2009 a partir das 20 horas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O que é esse tal de Hip-Hop ?


O hip hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1970 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.

O hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas principais: MC, que anima a festa com suas rimas improvisadas, a instrumentação dos DJs, a dança do breakdance e a pintura do grafite. Tendo começado em Bronx, a cultura hip hop emergiu rapidamente para o mundo todo.

Hip-Hop é uma cultura que consiste em 4 subculturas ou subgrupos, baseadas na criatividade. Um dos primeiros grupos seria, e se não o mais importante da cultura Hip-Hop, por criar a base para toda a cultura, o DJ é o músico sem “instrumentos” ou o criador de sons para o RAP, o B.Boy (a dança B.Boy, Poppin, Lockin e Up-rockin) representando a dança, o MC (com ou sem utilizar das técnicas de improviso) representa o canto, o graffiteiro representa a arte plástica, expressão gráfica nas paredes utilizando o spray.

O Hip-Hop não pode ser consumido, tem que ser vivido (não comprando roupas caras, mais sim melhorando suas habilidades em um ou mais elementos dia a dia). É um estilo de vida.... Uma ideologia...uma cultura a ser seguida...



A "consciência" ou a "informação" na minha opinião não pode ser considerada como elemento da cultura, pois isso já vem inserido às culturas do DJ, B.BOY, MC e os Graffiteiros, ou seja aos elementos da cultura Hip-Hop, mais é válido para a nova geração, dizendo se fazer parte da cultura Hip-Hop sem ao menos conhecer os criadores da cultura e suas reais intenções.

As Raízes

A origem e as raízes da cultura Hip-Hop estão contidas no sul do Bronx em Nova Iorque (EUA). A idéia básica desta cultura era e ainda é: haver uma disputa com criatividade. Não com armas; uma batalha de diferentes (e melhores) estilos, para transformar a violência insensata em energia positiva.

Este bairro experimentou mudanças radicais durante os anos 60 por causa de construções urbanas mal planejadas (construíram uma via expressa no coração do Bronx, construíram complexos de apartamentos enormes) o que fez com que o bairro ficasse desvalorizado. A classe média que consistia em Italianos, Alemães, Irlandeses e Judeus se mudaram por causa da qualidade decrescente de vida.

Em vez deles, se estabeleceram afro-americanos mais pobres e famílias Hispânicas. Por causa da pobreza crescente os problemas causados por crimes, drogas e desemprego aumentaram.
No ano de 1968 sete adolescentes que se nomearam "Savage Seven" (Sete Selvagens) começaram a aterrorizar o bairro, criando assim a base para algo que dominaria o Bronx durante os próximos 6 anos: as Streetgangs (gangues de rua). Em pouco tempo apareceram outras gangues em todo o bairro, em todas as ruas e esquinas.

Algumas delas: Black Spades, Savage skulls, Seven Immortals, Ching Alling, Seven Nomads, Black Skulls, Seven Crowns, Latin Kings, Young Lords; muitos jovens poderiam ser vistos em todos lugares.

Depois que as atividades das gangues alcançaram o topo da criminalidade em 73, elas começaram a se acabar uma a uma. A razão para isto pode ser encontrada em níveis diferentes. As gangues estavam brigando, muitas estavam envolvidas em crimes, drogas e miséria. E muitos integrantes não quiseram mais se envolver com isso, o tempo estava mudando e as pessoas da década de 70 estavam à procura de festas em clubes, apenas diversão, dançar, curtir a música cada vez mais e mais.

O número de gangues cada vez mais estava diminuindo principalmente porque cada vez mais jovens estavam envolvidos com um movimento e se identificavam com alguma atividade. Pois a idéia básica era competir com criatividade e não com violência.

A força motriz de todas as atividades dentro dos 4 elementos era fugir do anonimato, ser ouvido e visto e espalhar o nome por toda parte. Se alguém quisesse melhorar suas habilidades teria que deixar de fazer coisas ruins (drogas, crimes, etc...) por todo tempo, teria que por sua energia a disposição da cultura e com isso ajudar a trazer mais adiante o próximo nível da Cultura Hip-Hop e desenvolvendo seus elementos cada vez mais inspirando novamente outras pessoas.

Kool Herc é por toda parte conhecido e respeitado como o "pai" da cultura Hip-Hop, ele contribuiu e muito para seu nascimento, crescimento e desenvolvimento.

Nascido na Jamaica, ele imigrou em 1967 (aos 12 anos de idade) de Kingston para Nova Iorque, trazendo seu conhecimento sobre a cena de Sound system (sistema de som, muito tradicional na Jamaica, seria um equipamento de som muito potente ligado na rua para atrair as pessoas).

Consigo também trouxe o "Toast" ao bairro do Bronx (NY), Clive Campbell seu nome de batismo, apelidado "Hercules" pelos alunos de sua sala de aula da escola secundária por causa da aparência física. Mas ele não gostou deste apelido e usou um atalho, criando, "Herc". Então quando ele começou a escrever (tag; assinatura) ele usou seu Tagname de "Kool Herc".

Herc deve ter tido muitas dificuldades para dormir durante a infância devido ao glorioso e grandioso volume libertado pelos sound systems, que batalhavam nas ruas pela atenção do público, cada vez se aumentava mais e mais o volume, quase a ponto de explodir, foi neste ambiente que Herc nasceu e viveu até os 12 anos...

Em meados de 73 ele chamou a atenção como DJ no Bronx, no princípio ele usou o equipamento de som de seu pai, em seguida construiu seu equipamento (auto denominado de Herculords) com enormes caixas de som e muitos seguidores. Em inúmeras Block Parties (festas feitas em blocos de apartamentos abandonados no Bronx e região – veja o filme Beat Street), festas em parques e escolas, logo depois ele fez suas próprias festas em clubes famosos como "Twilight Zone" e "T-connection". A razão do sucesso foi dada pelo fato de fazer as pessoas dançarem sem parar, ele seguiu a filosofia de Soundsystem de seu país, no principio não dando muito certo, tocando Reggae e outros ritmos jamaicanos, até que descobriu o Soul e Funk.

Passado algum tempo, teve um sistema de som mais pesado e mais alto que todos os outros, por outro lado (e provavelmente a razão mais importante) ele criou e desenvolveu uma técnica revolucionária para girar os pratos dos tocas discos.

Ele nunca tocou uma música inteira, mas só a parte que as pessoas mais gostavam: O Break - A parte onde a batida foi tocada da mais pura forma. Os "Breaks" das canções eram só alguns segundos, ele os ampliou usando dois toca-discos com dois discos iguais, dando o nome de Break-Beat, o fundamento musical para B.Boys e B.Girls (Breaker-boys, Breaker-girls: dançarinos que se apavoravam dançando durante estes Breaks) e os MC's (Os Mestres de Cerimônias, artistas no microfone que divertem as pessoas fazendo-as dançar com suas rimas), às vezes comparável ao "Toast" jamaicano, Kool Herc usou algumas frases para fazer as pessoas dançarem e dar boas vindas aos amigos. Mas quando os misturava as batidas ficavam mais complicados, mais concentração, assim foi entretendo a multidão, ficando complicado fazer várias coisas ao mesmo tempo, com o microfone não era mais possível, ele passou o microfone para 2 amigos que representaram o primeiro time de MC: Coke La Rock e Clark Kent. Kool Herc e o soundsystem incluíam os 2 amigos no microfone, ficando em seguida conhecidos por toda parte como "Kool Herc and the Herculords".

Alguns dos breaks mais famosos, foram: Incredible Bongo Band com Apache, James Brown com Funky Drummer e Give it up or turn loose, Herman Kelly dance to the drummers beat, Jimmy Castor Bunch com It´s just begun entre tantos outros...

Afrika Bambaataa (ou Kahyan Aasim - nascido 1957) também tem seu papel de importância no surgimento da cultura Hip-Hop, é por toda parte conhecido e respeitado como o "padrinho" ou o "avô" da cultura Hip-Hop, reunindo tudo e propondo a base para a cultura. Era membro e líder de uma das maiores gangues, "Black Spades" também era um colecionador de discos fanático. Embora já estivesse trabalhando como DJ em festas desde 70, ele adquiriu mais interessado pela cultura Hip-Hop depois de ter visto Kool Herc nos toca-discos em 1973 e assim foi DJ no "Bronx River Commity Center" onde teve seu próprio soundsystem. Ao mesmo tempo a gangue dele começou a desaparecer, logo depois formou uma pequena ONG chamada de "Bronx River Organization" que logo após passou a se chamar "The Organization", por ter feito parte uma gangue anteriormente ele teve um publico fiel que consistiu em membros de gangues anteriores.

Por volta de 74 ele reorganizou "The Organization" e renomeou de "Zulu Nation", inspirado pelos estudos feitos sobre a história africana (ele ficou impressionado pelos "Zulus" pois lutavam com honra e armas simples contra o colonialismo e o poder, apesar de aparentemente inferiores). 5 dançarinos uniram-se a organização usando o nome de "Shaka Zulu King" ou simplesmente "Zulu Kings" com os gêmeos "Nigger Twins" eram eles os primeiros B.Boys sempre gritando de alegria. A "Zulu Nation" organizou festas e reuniões a qual os membros, principalmente Afrika Bambaataa passou o conhecimento sobre a cultura Hip-Hop para as pessoas, como era possível dar as pessoas uma alternativa para a saída das gangues e drogas.

Love Bug Starski foi quem propôs a junção dos elementos da cultura Hip-Hop, foram Afrika Bambaataa e a Zulu Nation que uniram os elementos diferentes e os formaram para uma única cultura.

A idéia de Afrika Bambaataa era transformar o negativismo das gangues em energia positiva, pois perdera o melhor amigo em uma guerra das gangues, no tempo que fizera parte de uma gangue. Cansado disso, pensou em fazer algo para mudar esta situação, as pessoas estavam cada vez mais ocupados com o Hip-Hop, em mostrar suas habilidades da melhor forma possível nas festas.

GrandMaster Flash completa a trilogia dos DJ´s pioneiros, o terceiro DJ mais importante do inicio da cultura Hip-Hop, teve a brilhante idéia de incluir artesanalmente a sua mesa de mixagem um botão (cross-fader) que lhe permitia passar de um disco para outro sem haver quebra de som. Aprendendo com Herc que os breaks de Funk eram o combustível preferido dos B-Boys e com Bambaataa onde os ir buscar, Flash incendiou tudo ao trazer para o palco os “skills” (capacidade tecnica de misturar os discos e faze-los fluir de forma irrepreensivel.

O MC começou por ser uma mera sombra do DJ, limitado a empolgar ao microfone as pessoas, que lhe pagava o ordenado e funcionando quase como “locutor de festas” ou mestre de cerimónias que não só usava o microfone para comunicar à multidão qual a última celebridade do gueto (ghetto celebrity) a entrar no clube (“hey ya’ll, my man Timmy T is in the house!”) como também tinha um papel importante, deixava todos saberem que havia uma mãe à espera do seu filho à porta (“yo, Little Jimmy, stop spinnin’ and head to the door!”). Com o tempo, as rimas foram ficando mais elaboradas, mais complexas e, tal como os “skills” do DJ lhe davam popularidade, as habilidades do MC ao microfone começaram a ser decisivas para arrancar aplausos da multidão.

Bem, assim seria o Hip-Hop para muitos, DJs descobrindo e criando os break-beats, MC's rimando, B.Boys dançando e a maioria dos membros da cultura Hip-Hop também eram escritores. Bambaataa os usou para espalhar sua mensagem, "lutar com criatividade, não com violência!" Com a integração dos 4 elementos da cultura Hip-Hop, a vontade de competir era geral, empurrando todos permanentemente a melhorar e ser o mais criativo possível.

Assim, era como uma lei não escrita, que, todo mundo criava seu próprio estilo, sem copiar o próximo, sem roubar as idéias do outro. Outra lei respeitada era: Paz, unidade, amor e divertimento. A base para os diferentes elementos já estava pronta, mas com a integração da cultura Hip-Hop foi acelerado o desenvolvimento rapidamente dos elementos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Confronto de DJs no SESC



Acontece nesse sabado dia 29/08/2009 no SESC Pompeia a partir das 21 horas mais um evento de Hip-Hop. O evento se chama Comfronto de Dee Jays. Os competidores serão:
- Brother (DF)
- Guirrais (PB)
- Marques
- Nino (RJ)
- Pow
- Tano

O Evento conta ainda com as performaces dos DJs RM, Erick Jay, Nato PK e convidados e ainda com o Pocket Show do grupo Pentagono. Apresentação do evento fica por conta do Rapper Criolo Doido. É Scratch na veia dos irmãos.
Ingressos de 4 a 16 reais.
Acho que será bem loco o evento. Vale a pena conferir.

4P Sempre.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Festival RPB, etapa São Paulo aconteceu em Francisco Morato


Aconteceu nesse Sabado e Domingo dia 15 e 16.

GRUPOS POR ORDEM DE APRESENTAÇÃO:


Sábado - 15 de agosto


Roberta Estrela D'Alva
Alex Street
PIB
Impacto verbal
Lauren e Kbeção
Vozes do Morro
Redenção H2
Toroká
Cristonato
Poder de Pensar
Kapanode
Da' Rima
Suburbanos
Avante o Coletivo
100%
Pepo Mc
Expressão do Morro
Versão Rap
Raphão
Poesia Marginal

Domingo - 16 de Agosto - 15h

Samuel Porfírio
Essência de Guerrilha
Art Radical
Binho Noise
Kaifaces
Anjos da Rua
Dueto Lapidado
Filosofia Gangsta
Cuco
Nuwisha
D' Quebrada
Atitude Suspeita
Dugueto
Vovô Amauri
Protótipo Rima Estranha
Caos do Subúrbio
Controlversos
D.M.C.U
Monarckas
Lendários


Breve nesse espaço colocaremos os videos de todos os grupos q participaram do festival.
Aguarde.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pantera Negra: Astro de G.I. Joe, Oz e Lost poderá viver o herói



Ao que parece a Marvel Studios ainda conta com a produção de uma adaptação em sua agenda para o personagem Pantera Negra, um dos primeiros super-heróis negros a surgir no universo dos quadrinhos. O Pantera Negra, também conhecido pela sua tribo como o príncipe T’challa, que usa seus dons atléticos associados a outro elementos para combater o mal, é outra das muitas criações fruto da parceria de Jack Kirby com Stan Lee nos anos 60.
Nos quadrinhos, depois de ser educado nas melhores escolas européias e norte-americanas, T´Challa voltou ao seu reino para assumir o manto da liderança. Sob sua orientação, o pequeno país tornou-se uma das nações mais ricas e avançadas de todo o planeta. Durante uma cerimônia de iniciação de seu povo, o Pantera Negra ingeriu uma erva mística - reservada aos reis -, que lhe conferiu poderes sobre-humanos, tais como sentidos aguçados, força, velocidade e resistência acima dos níveis normais. É um exímio ginasta e acrobata, além de conhecer artes marcais africanas e ser um excelente rastreador.
O Pantera Negra é um personagem de grande potencial, frequentemente mal utilizado. Ele teve uma saga ótima nos anos 1980 quando retornou a Wakanda e se viu às voltas com uma rebelião em sua tribo. Surgiu uma vilã ótima subutilizada: Malice.
O Pantera está em alta nos quadrinhos, especialmente por conta da visibilidade de seu casamento com a mutante Tempestade.

Até no terceiro Quarteto Fantástico é possível que ele apareça. O filme terá produção independente da Marvel Entertainment e distribuição pela Paramount Pictures.
No final de julho, John Singleton (Quatro irmãos, + Velozes + Furiosos) disse que foi procurado pela Marvel para dirigir o filme do Pantera Negra. Nada foi oficializado ainda, mas Singleton já começa a cogitar atores para o papel.
Se Tyrese Gibson é o seu preferido para viver Luke Cage na outra produção da Marvel que se arrasta indefinidamente, quem seria sua aposta para T'Challa, rei da nação africana Wakanda? "Chiwetel Ejiofor poderia fazê-lo", soltou Singleton, citando o ator britânico, de origem nigeriana, conhecido por filmes como Coisa Belas e Sujas e Filhos da Esperança.
O palpite está longe de ser algo concreto, mas Ejiofor entra agora no rol dos rumores - Wesley Snipes e LL Cool J já foram sondados para viver o herói na telona no passado, e atualmente Djimon Hounsou é um dos mais cotados para ficar com o papel. Ejiofor e Hounsou já trabalham juntos em Amistad (1997).

Outro que entra na lista e com mais força é o Ator Adewale Akinnuoye-Agbaje.
O pessoal do Collider.com entrevistou Adewale Akinnuoye-Agbaje. O ator está em G.I. Joe: A Origem do Cobra com o personagem Carga Pesada, mas é conhecido por ser o Mr. Eko do seriado Lost. Na entrevista, o ator falou sobre futuros projetos. Dentre eles: Pantera Negra!

Adewale, que tem porte para ser o Pantera Negra, falou sobre: “Sempre foi um sonho meu poder fazer um super-herói negro, em especial o Pantera Negra, como você já ouviu falar por aí“.
O ator esteve metido em vários rumores sobre esse papel. Pessoas ligadas à Marvel falaram da vontade de tê-lo como Pantera. Adewale não desmentiu tais rumores: “É verdade que nós agora estamos nos reunindo para conversar com o pessoal da Marvel para desenvolver esse projeto para mim. Eu quero ser o cara vestindo aquele uniforme. Se você vai fazer um filme do gênero de ação com um herói, ele é o cara. Todos nós estamos vendo Obama como um super-herói de verdade e agora precisamos de um na telona. E eu sou o cara certo para fazê-lo, amigo.“
“Este foi o primeiro round… É provável que eles vejam G.I. Joe primeiro (Heavy Duty) para conferir o potencial… Já era tempo de vermos um super-herói negro, não é?”. (N.R: E Blade ninguém viu?)

O ator é ótimo e pode mandar bem tanto como Tchalla quanto como Luke Cage. O tipo fisico é mais pro Cage, grande e pesado. Mas, ser filho de pai e mãe africana o credenciam bastante para ser o Tchalla.
O ator praticamente se ofereceu para viver o personagem. Gosto disso. Mostra respeito e prazer no trabalho. Sendo assim, que venha o Pantera Negra com o Mr. Eko de Lost!!!

MICHAEL JACKSON - UMA GRANDE PERCA PARA A MUSICA NEGRA MUNDIAL!!!



Nos pretos manifestamos aqui nossa tristeza por essa noticia tão trágica para os amantes da boa musica! Porém estamos cientes que sua contribuição ficará nas mentes e nos corações dos seus fãs mais fervorosos. Em tempos em que o racismo perfurava os corações dos jovens da minha época antes mesmo do poder do hip-hop trabalhar a auto estima de nossa juventude, ver um negro sendo praticamente adorado pelas grandes multidões e as vezes até dando a impressão de ter vencido as barreiras do racismo já que tinha fãs de todas as raças, nos servia de espelho para enfrentar muitas vezes a voz opressora daqueles que não sabiam lidar com as diferenças. Muitos utilizavam produtos tipo JENIFER BLACK pra ficar parecido com seu cabelo ou usavam as jaquetas vermelhas que foram febre na minha infância. Restaram agora só saudades e teorias de que ele não esta morto. Ainda não leu a respeito ??? Então aí vai a lista de motivos para vc acreditar (ou não) que MJ ainda esta vivo.

50 Motivos Para Crer Que Michael Não Morreu
01 - Ele estava ótimo e ensaiando 3 dias antes da “morte”;


02 - A ambulância dos bombeiros demorou quase uma hora para remover o “corpo” de sua casa para o hospital, mesmo sabendo que nenhum procedimento mais complexo poderia ser feito na residência;


03 - O médico dele ficou desaparecido por dois dias após o “anúncio” da morte;


04 - Caixão fechado (nem o caixão do Papa ficou fechado o tempo todo);


05 - Ninguém da família chorava de verdade. Nem conseguiam fingir; inclusive a filha pequena, obrigada a dizer alguma coisa;


06 - Dívidas monumentais;


07 - As máscaras, de uso constante, serviam para preparar o sósia que estava doente e em estado terminal, enquanto Michael cuidava de providenciar um novo rosto, para viver anônimo daqui por diante;


08 - Quem ligou para o 911 estava calmo demais;


09 - Em agosto ele iria ou vai lançar uma música chamada RESSUREIÇÃO;


10 - Ninguém sabe pra onde seu corpo foi levado após o memorial;


11 - Os médicos não falam a causa da morte;


12 - O presidente dos EUA, que era fã do astro, só se pronunciou sobre o fato uma semana depois;


13 - Um médico particular, que abandona a própria carreira para se dedicar a um único paciente, justamente na hora mais crucial não acompanha seu “único” paciente ao hospital;


14 - O nome de Michael Jackson não foi citado na ligação;


15 - A demora no resultado da autópsia e a dificuldade de reconhecer uma overdose;


16 - Após a cerimônia, a família “enlutada” foi “comemorar” num restaurante badalado;


17 - Antes dele chegar ao hospital, a CNN já dava Michael como morto;


18 - Deixa um testamento em um fundo que o empresário e sócio administram;


19 - Nos EUA existe uma lei que se tentarem te matar duas ou três vezes você pode mudar sua identidade e até forjar a própria morte;


20 - Um grande estoque de coisas que ele (MJ) tinha leiloado para pagar dívidas foi comprado por um suposto colecionador anônimo;


21 - Por que alguém que não faz shows desde 2006 teria uma turnê marcada, coincidentemente, para cerca de uma semana depois de sua morte?;


22 - O plano já teria sido traçado há muito, como mostra a letra de sua música Morphine, que fala sobre ataque cardíado, morfina e sobre o remédio Demerol;


23 - No telefonema de emergência, em NENHUM momento o nome de Michael Jackson foi citado, apenas de um “homem que estava mal”;


24 - Elizabeth Taylor, que era amiga íntima, disse que o evento do memorial era um “circo”;


25 - Um caixão possivelmente vazio foi apresentado no espetáculo da despedida coletiva onde os ingressos não foram cobrados, “foi quem quis”. Ninguém judicialmente pode contestar nada;


26 - Trabalhadores da fronteira dos Estados Unidos com o México, disseram que Jackson e um homem não identificado teriam deixado o país na noite de sua morte;


27 - Seu atestado de óbito fala apenas que o morto é um homem negro morto por causa ainda indefinida;


28 - Produtos relacionados aos shows de Michael Jackson que deveriam ocorrer na O2 Arena, em Londres, estão sendo comercializados normalmente; mesmo após sua morte;


29 - O empresário e sócio não vão ao velório, sequer o médico particular se faz presente;


30 - Depois do velório, em vez de levarem o caixão para o cemitério sumiram, com ele;


31 - Na ligação para a emergência, quem liga diz que o homem desmaiado está deitado na cama, e que o médico tentava reanimá-lo. Uma pessoa formada em medicina não saberia que massagem cardíaca deve ser feita em uma superfície dura?;


32 - Antes de ‘morrer’, assina um contrato para uma série de apresentações. Diz que não leu o contrato, compromete-se a 50 shows, pensando que eram apenas 10;


33 - Michael usava até mesmo nomes falsos para conseguir a medicação que ‘precisava’;


34 - Sabe-se que de uns tempos pra cá, Michael usava manequins e até mesmo o sósia pra despistar a imprensa;


35 - Antes dele chegar ao hospital a polícia já estava lá interditando a passagem de todos;


36 - O pai , Joe Jackson, afirmou à ABC News que ele suspeita das circunstâncias que envolvem a morte de seu filho


37 – Ele está ganhando mais dim dim com esse auê todo do que ganharia em toda a turnê;


38 - Por anos ele passou a imagem de pai bizarro que cobria o rosto dos filhos com lenços ou mascaras aos sair na rua. Justamente na semana em que 'morreu', foi fotografado com as crianças sem nenhum artifício para esconder o rosto;


39 - Coincidência ter alguém filmando o momento exato da ambulância;


40 - Ter apenas UMA foto de Michael na maca muito próxima e com uma aparente necessidade de mostrar que é ELE, já que o cabelo está arrumado de forma a deixar o rosto bem visível e não deixar duvidas de que aquele é o Michael;


41 - O pai de Michael comparecer ao BET e na entrevista comentar sobre a sua nova gravadora, sendo que seu filho havia acabado de falecer ... pode ser, também, uma jogada de marketing;


42 – Há relatos de que Michael teria sido visto dois dias depois de ter morrido;


43 - Acredita-se que 27 pessoas estejam envolvidas nessa 'brincadeira', claro, de extrema confiança de Michael;


44 - Existe também o boato de que o VERDADEIRO Michael do Jackson 5 morreu em 1984 em decorrência daquelas queimaduras que sofreu durante a gravação do comercial da Pepsi;


45 – Uma senhora brasileira que dizia ser uma “segunda mãe” dele nem chorou durante entrevistas para a imprensa;


46 – Na coletiva dos shows ele tava muito diferente, tanto no físico com nas atitudes;


47 – Durante o funeral, tudo que os "convidados" falavam, tinha sempre depois uma atração musical correlata ao que era dito por eles, tipo uma programação organizada. Acho que de improviso seria mais natural;


48 - No velório-show, a família estava muito tranqüila, os filhos sorriam e brincavam com o pai bem de frente do caixão; apesar de paris ter chorado depois, com a Janet cochichando nos ouvidinhos dela;


49 – 2 dias após a morte de Michael, sua mãe foi ao shopping tranquilamente;


50 – De quem era o corpo se movimentando na maca, dentro do helicóptero?


Os Americanos sempre acreditam que as suas estrelas não morrem. Vide Elvis Presley, Marilin Monroe e até Tupac. Todo ano eles falam que o Tupac vai aparecer. E nesse mar de invenções as vendas sobre o Michael Jackson só aumentam. E estranho é um funeral ser tratado como show. Só faltou foguetório.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

E.I.P. NO 13 DE MAIO



www.youtube.com/watch?v=IXYDh8nxJXo

Link para visualização do video do E.I.P. na Aula publica do dia 13 de maio na estação Anhangabaú do metrô de São Paulo.Entra lá e da uma conferida.
E aproveite e baixe a musica imigrantes no site do E.I.P.

Baixe aqui a Musica IMIGRANTES

Conteudo livre para a periferia.

4P Sempre.

E.I.P.



RELEASE DE GRUPO



Nome do Grupo: E.I.P. (Exterminadores da Ignorância Preta)

Fundação: Fundado em meados de 1993

Formação Atual: LuizPreto e Kall (som e voz), Zarpa (voz)



Histórico:

Com participação atuante na década de 90 em Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Perus e região, o grupo ficou conhecido por suas letras com alto teor sócio/racial/político. Foi também notabilizada por sua influente participação na formação, criação e militância da OCPP (Organização Consciente do Povo Preto), entidade que trabalhava a maximização da auto-estima, ascensão e sustentabilidade do povo pobre e periférico. Ainda hoje os integrantes do grupo fazem parte de outras entidades que lutam pela preservação do orgulho negro e/ou exercício de projetos de cunho social.
A título de curiosidade, um dos membros da formação inicial é atualmente um dos vereadores do município, reconhecido na política local, como o Vereador do Hip-Hop.


Principais Eventos:

Festivais:

Festival de Rap - Ouros Dança (Centro-SP)
 Mesmo não alcançando posição para gravação de faixa, o grupo teve participação destacada pelos outros grupos e público geral.

Festival de Rap – Interlagos (Zona Sul - SP)
 Finalista do festival (que teve a participação do SNJ, ficou entre os primeiros para gravação de faixa, porém o cd não foi gravado).



Shows:

Show de Zumbi – Vale do Anhagabaú (Centro-SP)
 Show que contou com a presença de vários grupos que hoje tem trabalho reconhecido como: SNJ, Expressão Ativa, Cartel Central, Império Z/O, entre outros.

Lançamento Single RZO – Pça do Samba (Perus)
 Show que contou com a presença de vários grupos da região.

4 elementos – Laranjeiras (Grande SP)
 Show que contou com a presença de vários grupos conhecidos, tais como: DMN, Consciência Humana, Filosofia de Rua, Face Negra entre outros.

Lançamento Racionais – disco: Raio X Brasil – Jd do Russo (Perus)
 O grupo em companhia de alguns líderes locais participaram do debate com os integrantes dos Racionais, sobre os assuntos relacionados à violência na juventude e auto suficiência da periferia.


Principais Trabalhos:


 Uma faixa gravada em parceria com Gegê (Caos do Subúrbio), chamada “Deu Branco”, veiculada no Programa Balanço Rap (aos domingos, na Radio 105 FM).

 Gravação de uma faixa denominada “Fecha o Vidro”, para coletânea da ONG Raízes -Taboão da Serra (trabalho focado nas crianças e adolescentes). Com previsão para lançamento em 2008.

 Processo de gravação no Estúdio Raízes, com produtores Adriano (Consciência Humana) e Ariel (GOG). Com estimativa para finalização do trabalho no primeiro semestre de 2008.


Contatos:
Tels: 9249-0869 (LuizPreto) – 8974-7108 (Kall)
Email: luizpreto48@yahoo.com.br - kall4p@yahoo.com.br