sábado, 11 de dezembro de 2010

Crucial Conflict


Esses dias eu estava tentando lembrar de um grupo que eu ouvia muito na época de adolescência. Eu só lembrava de um clipe que eles ficam estourando uma melancias no final. Finalmente um mano me lembrou o nome do grupo: Crucail Conflict era o nome do grupo.
Aqui o clipe das melancias, a qualidade esta ruim mas na época não tinha Câmera em alta definição então relevem.





Achei algo falando do grupo:

Crucial Conflict é um hip hop de Chicago grupo mais conhecido por seu 1996 no single " Hay "(do álbum The Final Tic) e" Scummy "(do álbum Good Side, Bad Side). Os membros da Crucial Conflict são Coldhard, Wildstyle, Kilo, e Nunca. Eles freqüentemente colaborar com Chicago colegas rappers Do or Die e Twista .Terminaram recentemente o álbum Planet Crucon , com seu novo single, "celeiro de Fogo".
Crucial Conflict, com a ajuda de Do or Die , fez a comunidade do rap de Chicago mais visível. Com batidas de ritmo rápido, a banda foi comparado com Bone Thugs-n-Harmony , com quem mais tarde acabou brigando. Quando o hit " Hay "foi lançado, melhorou as vendas da banda, o álbum The Final Tic.


Baixe aqui algumas musicas e veja se o som do grupo ainda é atual.
Recomendo:  

Desperado


Trigger Happy


Final Tic


Sons bons D+ na minha opinião.
Aqui um clipe mais recente:






4P!Sempre.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Rael da Rima Lança novo CD


Rael lança CD pela Trama. O CD chamado Musica Popular do 3º Mundo vem bombando. Uma faixa melhor que a outra. Vale a pena conferir.

Clique aqui para fazer o Download do album.

E aqui o clipe da musica Vejo Depois.




Parabéns pelo álbum, continue fortalecendo o Hip-hop.

A rua é noiz !!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gil Scott-Heron



Gil Scott-Heron (nasceu em 1 de abril de 1949, em Chicago) é um músico e poeta, principalmente conhecido no final da década de 1960 e princípio dos anos 1970 por suas atuações de poesia cantada e falada misturando ritmos como Jazz, Funk, Soul e ritmos latinos, relacionadas com os ativistas militantes afro-americanos. Heron é famoso pelo seu poema/canção "The Revolution Will Not Be Televised", em português, "A revolução não será televisionada"



Nasceu em Chicago, Illinois, mas passou sua infância no Tennessee e mais tarde mudou-se para o Bronx, onde cursou seus estudos secundários. Estudou por um ano na Lincoln University (na Pennsylvania), publicou sua primeira novela, The Vulture, que foi bem recebida.
Aos 13, foi viver com a mãe em Nova York, no bairro negro do Bronx. Na escola particular, estudou a produção literária dos autores brancos. E nas ruas e bibliotecas públicas, seguiu os passos dos expoentes do chamado Harlem Renaissance (período de grande efervescência da literatura afro-americana, no entre-guerras).

Aos 21 anos, Scott-Heron sabia que os paradigmas da comunidade negra dos anos 60 "viveram rápido e morreram jovens", para usar um slogan da época.
Começou sua carreira musical em 1970 com o LP Small Talk at 125th and Lenox. O álbum incluía canções agressivas contra os meios de comunicação corporativos manejados por brancos, a superficialidade da televisão e o consumismo, e a ignorância da classe média dos Estados Unidos sobre os problemas sociais na época.
Em 2001, após um grande hiato pontuado por queixas de agressão pela ex-mulher e excessos variados, Scott-Heron voltou a se apresentar ao vivo. Recentemente Scott-Heron lançou o disco inédito I'm New Here, de 2010, pela XL Recordings, o álbum recebeu boas criticas, e foi pontuado com 8.3 pela Pitchfork.
Scott-Heron é visto como um dos fundadores do rap.



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Capoeira

Video sobre capoeira que eu achei pesquizando sobre post futuro. O video é tão bom que merece publicação exclusiva.

sábado, 23 de outubro de 2010

Luiz Gama


Luiz Gama não foi apenas abolicionista, foi o mais importante deles. Radical, acusado pela elite de subversivo e até de agente da internacional socialista, dizia, por exemplo, ser ato de legítima defesa um escravo matar o senhor.

Foi dos primeiros a trabalhar com o conceito de negritude. Uma das evidências disso está no fato da mulher negra ocupar a posição de musa na sua produção poética, o que não é pouca coisa, considerando o fato de que a escravidão negava ao negro a dimensão humana. “Ele nunca teve nenhuma dúvida do lugar pelo qual optou. O de ser negro”,

Líder político

Advogado, jornalista, poeta, membro da Maçonaria e fundador do PRP, Gama morreu em 1.882 tendo libertado por meio de sua ação nos tribunais 500 negros.
Uma das facetas mais importantes da vida de Luiz Gama foi a sua radicalidade, o que hoje poderia ser comparado no século XX com a atitude política assumida por Malcolm X no Movimento de Direitos Civis americanos, ou mesmo a linguagem dura e cortante dos rappers brasileiros, quando falam do genocídio da juventude negra, nos dias de hoje.

Ele trabalhou com as leis vigentes sob o Império para fazer a defesa da liberdade dos negros, sustentando o princípio de que “um negro que mata o seu senhor, o faz em legítima defesa. “Isso no século XIX era altamente subversivo. A elite da época o tinha como subversivo e até agente da internacional socialista”.
Como advogado (sem formação acadêmica), ele utilizou os conhecimentos da Lei e do Direito para a libertação de cerca de 500 negros.

Se ainda estivesse vivo, pela perspectiva da militância que sempre exerceu, Luiz Gama estaria ao lado dos que não aceitam o acordo SEPPIR/DEM para aprovar no Senado o Estatuto da Igualdade Racial.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

50 Cent o rei do insulto no Twitter


De todas as vantagens que as novas redes sociais trouxeram para o dia-a-dia, os fãs podem apontar uma que sobressai: já não é necessário imaginar a vida da estrela que mais admira. Através do Twitter é possível saber (quase) tudo o que vai nas suas mentes.

Através das páginas originais de alguns artistas já foi possível descobrir que  Amy Winehouse é um pouco instável, que o actor Simon Pegg é simpático, ou que o produtor Graham Linehan está atento à política. Já de 50 Cent, foi possível perceber que é um pouco…louco! Desde insultos a palavrões é possível encontrar de tudo um pouco na página pessoal do rapper norte-americano. A semana passada encorajou as mulheres que o seguem na rede social a publicarem fotografias apenas em roupa interior. Além disso, voltou a ser notícia ao publicar uma imagem na qual surge a apontar uma faca a um cão. As reacções da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) não tardaram mas nem isso parece afectar o cantor: “Fiquem longe da minha página do Twitter. Não quero saber de vocês [PETA] para nada”.

Para tentar decifrar a linguagem utilizada por 50 Cent no microblogging, foi criada um novo perfil dedicado a traduzir os tweets do rapper.
O verdadeiro 50 Cent escreveu: “My baby moma sent me nude pics. Damn I aint eat all day cause of that. What is the world coming too.” O @English50Cent traduziu: “The mother of my child has sent me naked pictures of herself which I found distasteful. I also worry about the future of mankind” (“A mãe do meu filho mandou-me fotografias nua, o que eu achei de extremo mau gusto. Fico preocupado com o futuro da humanidade…”)

Mesmo com todas as críticas, 50 Cent permanece inabalável. Recentemente escreveu no seu perfil: “Odiar-me é o mesmo que odiar o sucesso.”

sábado, 4 de setembro de 2010

Anderson Silva, 13000

Anderson Silva, 13000 ou Anderson 4p
Um projeto inovador para as periferias



Anderson Silva é morador de Francisco Morato


desde os oito anos e por isso convive com

os problemas da periferia desde criança. Ativista do movimento

Hip Hop, idealizador da OCPP (Organização Consciente

do Povo Preto) e do ENJUNE (Encontro Nacional de

Juventude Negra). Foi eleito vereador pelo PT de Francisco

Morato por dois mandatos e considerado o Parlamentar mais

atuante na Região.


Anderson mostra com trabalho - que a força


política da periferia, capturada pelo jogo político, pode e deve

lhe ser devolvida. Por ser politicamente muito representativa, a

luta é para que a periferia seja resgatada por alianças e lideranças

que surgiam do seu próprio meio.

Entre as principais propostas estão:


• Fortalecimento dos Movimentos Sociais

principalmente os ligados ao povo pobre de SP.

• Criação de Centros de Formação Política e de

Capacitação Profissional nas periferias;

• Emendas estaduais às políticas de promoção da igualdade

• Lei estadual para a semana do Hip-Hop nas Escolas e Faculdades.

• Lei do Futebol de várzea como patrimônio imaterial paulista.

• Lei do 20 de novembro Estadual.

• Fim das homenagens aos Bandeirantes e colonizadores, assassinos de negros e índios em SP.

• Troca do nome do Palácio dos Bandeirantes.




Em um trabalho elaborado para dar mais visibidade


a Campanha Anderson Silva - 1300, os rappers santistas

Blood e Fat aproveitaram a trajetória de Anderson no Hip Hop

e produziram um rap com bastante conteúdo para conscientização

do eleitor, além, é claro, de rimas contagiantes.



Clique aqui para ouvir e baixar

Tamu junto!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Revisitando Classicos II

Alguns classicos para serem lembrados. Muitos deles influenciaram a nossa caminhada no movimento Hip-Hop. Alguns deles não estão no formato original mas vale pela lembrança.


Esse classico que o Xis canta é Mais que linda estás do grupo Black Junior, em meados dos anos 80 aconteceu um boom do Break aqui no Brasil e essa era a musica mais tocada. Baixe aqui esse classico.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Saiu o Video Clip do Eli Efi - Propaganda

O primeiro video clipe da carreira solo de uma das vozes mais importantes do Rap Brasileiro. Eli Efi (ex-DMN) gravou esse vídeo em Nova Iorque e contou com a direção da sua esposa e também DJ, Loira Limbal (DJ Laylo).



Esse clipe vem antecedendo o album solo intitulado 1 Pouco + humano. Gostei muito do clipe e estou no aguardo do album.

A idéia é essa, vamos fortalecer o Hip-Hop nacional.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

GOG lança ainda este mês seu primeiro livro – A Rima Denuncia

Ainda em agosto o rapper GOG lança seu primeiro livro A Rima Denuncia.


A primeira incursão de GOG pela literatura foi organizada com a ajuda do

professor de literatura Nelson Maca e do coletivo Blackitude (Bahia).



A obra terá 48 letras de autoria de GOG, que também é conhecido como O Poeta -

e tido como um dos melhores letristas do rap brasileiro.



"No livro, as letras terão breves relatos e explicações sobre quando e como

surgiram as ideias, além de como as músicas foram gravadas e quem participou

de cada um desses momentos.



São 48 letras, de diferentes momentos da minha carreira", adianta GOG, que, desde 1992, já lançou nove álbuns e um DVD.



"Futuramente, também quero lançar um trabalho de caráter mais didático,

que possa mostrar que as rimas do rap também têm critérios técnicos,

que têm fundamento literário."





No momento, além de preparar-se para o lançamento de A Rima Denuncia,

GOG também trabalha nas composições de seu 10º álbum, para o qual tem

solicitado sugestões de temas aos fãs, através da internet.



Pelo seu perfil no Twitter, o Poeta já adiantou os nomes de pelo menos seis

músicas que deverão fazer parte do novo trabalho, previsto para ser

lançado no dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra:

"África tática", "O grande dia", "O circo", "Novos ventos", "Aos 45" e "Dia D.

domingo, 15 de agosto de 2010

O rapper Wyclef Jean é um dos 34 candidatos à presidência do Haiti

Trinta e quatro candidatos, entre eles a estrela do Hip Hop Wyclef Jean,


apresentaram candidatura para a eleição presidencial do Haiti marcada

para 28 de novembro, anunciou neste domingo(8) a gestão das operações eleitorais.

Tal como se esperava, o músico dos Fugees - nascido na periferia de Porto Principe


decidiu mesmo envolver-se na política e já entra na disputa causando tumulto.
O ator americano e ativista na luta pela reconstrução do Haiti Sean Penn e seu ex companheiro de banda




Pras Michel são publicamente contra sua candidatura.



Depois do terremoto do ultimo dia 12 de janeiro, o país ficou completamente devastado

e Wyclef empenhou-se na ajuda à população, contribuindo na construção de abrigos temporários.



"Depois de 12 de janeiro (...), senti [que tinha que fazer] isto por causa da juventude do

Haiti e da população", afirmou. Wyclef acrescentou ainda: "Sinto-me como se tivesse sido

escolhido pela população para lhe dar uma voz diferente."



Sobre as suas intenções para o país, o cantor candidato pelo partido Viv ansanm (Viver Juntos)

adiantou que quer concentrar-se no que considera ser o mais urgente a resolver: "o foco agora deve ser

definitivamente a educação, a criação de empregos, a agricultura, a segurança e a saúde".




O Conselho Eleitoral do Haiti vai decidir em 10 dias sobre a validade dessas nomeações.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eleições

Esta chegando as eleições. Até qdo vamos ficar nas mãos dos politicos ?? Até quando vamos votar sem realmente conhecer as propostas dos candidatos??
Ano após ano vemos o povo humilde vestindo a camisa e defendendo pessoas que não fazem o minimo por elas. Quando ser o dia que iremos criar nomes nossos pra disputar as principais eleições? Ja passou da hora de acontecer uma revolução na sociedade brasileira. Temos que ser mais participativos na vida politica do nosso Brasil.

Os comediantes adoram fazer charges sobre os assuntos mais variados e politica é um assunto corriqueiros. Politica é um tema corriqueiro. Devemos enchergar a fundo o que eles tentam nos passar e não encarar como uma brincadeira simples e que deve ser esquecida. Deve nos levar a momentos de reflexão cada vez maior e estimular nossa curiosidade.
Eu como petista vejo todas as coisas que estão erradas por aí na politica. Vi o governo Lula com bons olhos e votarei na Dilma com toda certeza, mas a eleição não é só disputada por Dilma e Serra, existem outros candidatos que merecem, no minimo, ter suas propostas estudadas.

Vamos ficar espertos com falsas promessas, conhecer quem vamos confiar nosso voto e cobrar não só quem você votou, mas todos os politicos eleitos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ministro chefe da SEPPIR explica acordo, mas é chamado de Ganga Zumba

Salve Guerreiras e Guerreiros!


No dia 08/07 a Educafro organizou um debate sobre a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial com o Ministro da SEPPIR Elói Ferreira de Araújo.
Luciano que escreve pra esse blog esteve presente nesse debate onde na minha opinião, foi uma forma meticulosa do Ministro Elói e do Frei David Raimundo dos Santos, para convencimento do Movimento Negro que o Estatuto é um Avanço.
Não contente com isso ele fez seus questionamentos e vejam no que deu a sua intervenção:



Brasília - O encontro promovido em S. Paulo na última quinta-feira (08/07) pela Educafro – a maior Rede de Cursinhos pré-vestibulares para negros do país -, sobre o Estatuto da Igualdade Racial aprovado pelo Senado, com o ministro chefe da SEPPIR, Elói Ferreira de Araújo, teve momentos de tensão e ânimos exaltados.


O ministro chegou a ser chamado de “Ganga Zumba” por lideranças da juventude negra e de entidades que defendem o veto do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estatuto, por ter apoiado o acordo com o senador Demóstenes Torres, do DEM, que garantiu a aprovação do texto, considerado um retrocesso.

Ganga Zumba era o líder do Quilombo dos Palmares antes de um dos sobrinhos - Zumbi - assumir a liderança. Em 1.678, ele aceitou um tratado de paz oferecido pelo Governador Português de Pernambuco, que previa o deslocamento dos habitantes de Palmares para o Vale do Cucaú, uma espécie de rendição branca aos portugueses. O acordo foi desafiado por Zumbi que o sucedeu. Os que mudaram para o Vale foram reescravizados pelos portugueses e Zumbi continuaria a resistência até ser morto em 1.695.

O debate realizado na sede da Educafro, na Rua Riachuelo, centro de S. Paulo, foi proposto pelo diretor executivo da entidade, Frei David Raimundo dos Santos, para que Elói esclarecesse pontos considerados controversos do texto aprovado pelo Senado e que deverá ser sancionado no dia 20 deste mês pelo Presidente Lula, em cerimonia prevista para as 15h no Palácio do Planalto.

Elói preparou-se para a defesa dos 17 pontos que considera positivos no texto e chegou a distribuir por escrito a sua exposição aos presentes, o que não impediu que fosse questionado, inclusive na saída por entidades e lideranças descontentes. “Todos sabemos que não é o ideal, mas é o Estatuto possível e representa avanços”, disse aos presentes. Assessores disseram que a participação do ministro foi positiva.

A gaveta do Demóstenes

Frei David disse que o debate – que teve a presença de cerca de 200 lideranças e ativistas, a maioria alunos da Rede Educafro – foi positivo, porém, preferiu não entrar na polêmica entre os que defendem o veto ao texto aprovado e os que consideram que há avanços a serem ressaltados.

“As exposições do ministro da SEPPIR e dos demais oradores foram fortes e desafiantes e bastante convincentes e abriram reflexões que apontam para melhorarmos nossa militância, usando as ferramentas que o Estatuto acaba de colocar em nossas mãos. Para muitos de nós a ideologia e o partido político ao qual pertencemos são mais importantes do que somar nos passos possíveis, unitários e menos perfeito, para o avanço do povo negro. É melhor o menos perfeito em nossas mãos como ferramenta do que o perfeito na gaveta do Senador Demóstenes Torres e demais representantes do colonialismo anti-negro”, afirma o Frei em artigo para a Afropress, assumindo a posição de que o texto aprovado representa algum avanço.

Basismo

O promotor de Justiça, Eduardo Dias de Souza Ferreira, professor de Direitos Humanos da PUC/SP, considerou que o fundamental é que com a aprovação do Estatuto agora se tem um marco legal. “Não podemos nos perder em divisões estéreis num infindável “basismo” sem reconhecer os avanços. Isso não impede um outro projeto com temas que foram retirados e novos que surgirem”, afirmou.

Segundo Ferreira, o Estatuto é “resultado dos embates políticos e retrato do atual estágio brasileiro de discussão sobre o tema, pois o Congresso Nacional representa um Poder em cujas casas (Câmara e Senado) se exercem a tolerância das várias visões de mundo e natureza humana, e, seu produto principal – a Lei – é a resultante dessa tensão tratada pela habilidade dos parlamentares”.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Baile de gala


Momento DJ (ou seria VJ ?)

Resolvi postar esses video-clipes de Rap nacional para divulgar e como forma de incentivo para as novas Bandas.
1º um do Rapper Slim


Na sequência Kamau


Renegado


Rhossi


E.M.I.C.I.D.A.


Pentagono


Xis


Vamos incentivar o Rap Nacional.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Abdias: Se pudessem, colocavam o negro de novo na escravidão

Defensor fervoroso do sistema de cotas raciais em universidades públicas, o ex-senador e deputado federal, Abdias do Nascimento, 96 anos, um dos líderes negros de maior expressão no país, considerou "uma coisa lamentável" as alterações no texto original do projeto de lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado nesta quarta-feira (16), no Senado.


Um dos pontos mais criticados foi, justamente, a retirada do trecho que falava sobre a regulamentação da reserva de vagas para a população negra na educação. O estatuto, que tramitou no Congresso durante sete anos, entra em vigor após a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

-As cotas são absolutamente importantes. São um passo adiante da degradação que o negro tem sofrido durante tantos séculos.

Confira a entrevista

Terra Magazine - O Senado aprovou ontem projeto de lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial. O texto original sofreu alterações, como a retirada do trecho que previa cotas para negros na educação e a criação de uma política de saúde pública para negros. O que o senhor achou das mudanças?

Abdias do Nascimento - Uma coisa lamentável, porque se há uma população que necessita de um apoio específico em todos os sentidos, em todos os níveis das atividades nacionais são os negros. São os únicos que foram escravos. As pessoas falam que não precisa de uma proteção, mas ninguém foi escravo aqui, a não ser os africanos.

Então, na avaliação do senhor, as mudanças foram lamentáveis.

É claro. Lamentável, porque é uma injustiça a mais. Uma injustiça que se repete.

O relator do texto, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), substituiu o termo "raça" por "etnia", alegando que não existe outra raça além da humana.

Isso é aquela história brasileira de adoçar as coisas. Adoçam o racismo específico contra os africanos e descendentes. Isso mostra, mais uma vez, o gérmen... A alma do Brasil que manda é essa. É contra os africanos, contra os negros. Acho lamentável. Mostra que o Brasil continua o mesmo desde a escravidão. Mostra que, na verdade, ninguém queria que o negro fosse liberto. Mostra que, se pudessem, colocavam, outra vez, a escravidão.

O senhor ainda considera que a Abolição da Escravatura no Brasil não passa de uma mentira cívica e que ainda há um hiato entre negros e brancos no país?

É isso aí: uma mentira cívica. Uma "bela" mentira cívica. E ainda existe um hiato entre negros e brancos. Há dois "Brasis": um dos brancos e outro dos negros. Sem dúvida nenhuma.

O autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), afirmou que o estatuto está longe do ideal, mas que a aprovação foi uma vitória? O senhor concorda?

Não concordo, porque é a continuidade do racismo, da discriminação, do desprezo pela herança africana. Essas leis, esses disfarces para não chamar o Brasil de racista continuam. Desculpe, mas isso é odioso e, no meu entender, vai realçar a separação, a diferença e a possibilidade dos negros terem uma integração perfeita.

Especialmento sobre o trecho que fala das cotas, que foi suprimido do texto original. O que o senhor acha sobre isso?

As cotas são absolutamente importantes. São um passo adiante da degradação que o negro tem sofrido durante tantos séculos.

Estudo revela que a diferença no desempenho entre os cotistas e os não beneficiados pelo sistema é menor do que a verificada entre mulheres e homens




Uma pesquisa que analisou o sistema de cotas antes e depois de ser implantando, no segundo semestre de 2004 na Universidade de Brasília, mostrou que comparado a outras políticas de acesso do negro ao ensino superior — que levam em consideração a renda familiar ou o histórico escolar — é o mais eficiente para promover a diversificação de raças dentro da universidade. O acesso à universidade representou também um incentivo à identidade racial, fazendo com que os candidatos e alunos assumam a identidade étnica com mais naturalidade. O estudo revelou ainda que, em relação ao desempenho escolar, a diferença nas notas dos cotistas e não cotistas é menor do que a verificada entre mulheres e homens.



Igualdade

O professor do Instituto de Artes e coordenador do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UnB Nelson Inocêncio afirma que o resultado preliminar da pesquisa mostra que a política de implantar as cota está correta. “O discurso de uma possível queda de qualidade do desempenho dos alunos caiu por terra”, diz. Para o professor, quem criticou as cotas raciais fizeram uma presunção negativa que não se confirmou. “É preciso investir mais nas políticas de diversidade. Não adianta afirmar, de maneira enganosa, que as oportunidades são as mesmas.”
 
O Movimento negro vem brigando através de décadas pelo direito a cotas e outros. Se o texto for aprovado do jeito que esta, teremos um retrocesso imenso na luta pelos direitos negros.
 
As eleições estão proximas, não se engane na hora do voto.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mano Brown + Jorge Ben = Copa do Mundo


Pra fazer a trilha sonora da Copa do Mundo, Mano Brown do Racionais Mc's e Jorge Ben Jor pra baixar e ouvir. Baixe aqui o Som.

Aqui o taser da gravação pra vcs ficarem empolgados.


Teaser do clipe e documentário sobre a regravação de "Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)", realizada em março de 2010 no estúdio YB, em São Paulo. Versão por Jorge Ben Jor e Mano Brown. Música produzida por Daniel Ganjaman, Zegon e co-produção Gabriel Ben Menezes. Vocais de apoio por Negresko Sis (Anelis Assumpção, Céu e Thalma de Freitas). Instrumental por Duani Martins, Gustavo Da Lua e Pupillo. Realização Nike Sportswear.

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Max B.O. entrevistado


Fuçando pela Net, achei essa entrevista com o Max B.O. para a folha Universitaria da Uniban.
É bem interessante e em arquivo PDF vale a pena conferir.
Clique aqui pra baixar.

Segue um videozinho só pra ilustrar o talento do rapaz.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

MV Bill - Série de filmes

Achei essa série de filmes da empresa Nextel com o MV Bill. Achei bem interessante porque ele fala coisas interessantes sobre a infancia e como foi o processo de iniciação no Movimento Hip-Hop.


















E pra quem não conhece o trabalho do MV Bill, ta aqui o link de um post anterior que fala do seu CD com link pra baixar seu ultimo album. O melhor do Rap nacional esta presentes no seu discurso e na sua musica. E aqui uma entrevista q ele deu no site do Terra falando como foi ir para o Haíti.

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Revisitando classicos


O Rappa fez uma re-leitura da musica Súplica Cearense. Eu que não sabia que era uma re-leitura achei a musica muito louca e vi muita criatividade na composição. Até então eu não sabia que a musica era antiga, essa musica a original é de Gordurinha e Nelinho, procure escutar a original. Muito bem feita e já foi re-gravada varias vezes, Fagner, Casuarina, Jorge Aragão, Zé Ramalho e até os calouros do Raú Gil em versão sertaneja já gravaram essa musica. E eu me pergunto: Onde eu estava que nunca ouvi essa musica?

Aqui eu separei as três principais versões que me fizeram conhecer melhor a musica.

Aqui a versão de Luiz Gonzaga



Aqui a versão original de Gordurinha




A versão do Rappa


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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Akon - curiosidades sobre Beautiful



Ôh cara esperto esse Akon, em cada país que ele passa ele grava uma versão da musica Beautiful.


No México com a cantora Dulce Maria:



No Brasil com a cantora Negra Li:



Nos Estados Unidos ele gravou com 2 Homens (?)



Reparem que é o mesmo clipe, só muda a(o) artista que canta com ele. Quero ver quando ele for pro Japão ou pra Alemanha como vai ficar a versão da musica.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Simonal



Continuando a saga contando a vida de grandes personalidades negras, como Fella Kutti e Michael Jordan, nesse post vamos falar de Wilson Simonal um dos maiores artistas da s décadas de 60 e 70. Competia diretamente com o Roberto Carlos para o posto de Rei da MPB.

Filho de uma empregada doméstica, Simonal era cabo do Exército quando começou a cantar, nos bailes do 8º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (8º GACOSM), então sediado no Leblon. Seu repertório se constituía basicamente de calipsos e canções em inglês,

Em 1961, foi crooner do conjunto de calipso Dry Boys, integrando também o conjunto Os Guaranis. Apresentou-se no programa Os brotos comandam, apresentado por Carlos Imperial, um dos grandes responsáveis por seu início de carreira. Cantou nas casas noturnas Drink e Top Club. Foi levado por Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli para o Beco das Garrafas, que era o reduto da bossa nova.

Em 1964, viajou pela América do Sul e América Central, junto com o conjunto Bossa Três, do pianista Luís Carlos Vinhas.

De 1966 a 1967, apresentou o programa de TV Show em Si ...monal, pela TV Record - canal 7 de São Paulo. Seu diretor era Carlos Imperial. Revelou-se um showman, fazendo grande sucesso com as músicas País tropical (Jorge Ben), Mamãe passou açúcar em mim, Meu limão, meu limoeiro e Sá Marina Carlos Imperial, num swing criado por César Camargo Mariano, que fazia parte do Som Três, junto com Sabá e Toninho, e que foi chamado de pilantragem (uma mistura de samba e soul), movimento também idealizado e capitaneado por Carlos Imperial.

Em 1970, acompanhou a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo, realizada no México, onde tornou-se amigo dos jogadores de futebol Carlos Alberto e Jairzinho e do maestro Erlon Chaves.

Nessa época, Simonal era um dos artistas mais populares e bem pagos do Brasil, bastante assediado pela imprensa e pelos fãs. Vivia o auge de sua carreira. Foi o primeiro negro a apresentar sozinho um programa de televisão no país - o “Show em Si...Monal”, dirigido por Carlos Imperial - no qual era acompanhado por César Camargo Mariano, Sabá e Toninho, que formavam o Som 3.

No início da década de 1970, Simonal teria sido vítima de um desfalque e demitiu seu contador, Raphael Viviani, o suposto culpado. Este moveu uma ação trabalhista contra o cantor. Em agosto de 1971, Simonal recrutou dois amigos (um deles seu segurança) militares para dar "uma lição" no contador. O contador foi torturado, inclusive com choques elétricos, e teve sua família ameaçada de morte. Afinal, acabou assinando a confissão de culpa no desfalque.
O que Simonal não contava era que a mulher do contador havia dado queixa à polícia pelo sequestro do marido. E quando este voltou para casa, a mulher o convenceu a entrar com outro processo contra Simonal.

Processado sob acusação de extorsão mediante sequestro do contador, Simonal levou como testemunha aquele mesmo policial do Departamento de Ordem Política e Social do então Estado da Guanabara, Mário Borges, que o apontou em julgamento como informante do Dops. Outra testemunha de defesa, um oficial do I Exército (atual Comando Militar do Leste), afirmou que o réu colaborava com a unidade.

Simonal foi julgado culpado pelo sequestro e, em 1972, quando estava prestes a lançar o seu "disco de retomada", condenado a uma pena de cinco anos e quatro meses, que cumpriu em liberdade. Nos autos, Simonal era referido como colaborador das Forças Armadas e informante do Dops. Em 1976, em acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, também é referida a sua condição de colaborador do Dops.

"Em sua argumentação final, o ilustre meritíssimo alega que não tem como julgar os agentes do DOPS, já que estávamos vivendo um estado de exceção e, por isso, ele não tinha competência para julgar atos que poderiam ser de segurança nacional, mas Wilson Simonal, que era civil, não tinha esse tipo de “cobertura”, portanto pena de 5 anos e 4 meses pra ele(...). Se em 1971 fosse provado que ele era um colaborador, ele não seria julgado por isso, seria condecorado," escreve o comediante Claudio Manoel, produtor e diretor do documentário "Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei".

O compositor Paulo Vanzolini, no entanto, afirma, em entrevista ao Caderno 2 do Estadão, que Simonal era, de fato, "dedo duro" do regime militar e complementa: Essa recuperação que estão fazendo do Simonal é falsa. Ele era dedo-duro mesmo. Ele "se gabava de ser dedo-duro da ditadura". E segue dizendo que "na frente de muitos amigos ele dizia' eu entreguei muita gente boa'", conclui. [4] No entanto, jamais houve registro de alguém que declarasse ter sido delatado por Simonal. Nem mesmo a Rede Globo, a qual Simonal jurvaa que havia um documento proibindo sua entrada nos programas da emissora, registra que haja documentos vetando o cantor.

Raphael Viviani, em depoimento para o filme, relata que Simonal estaria no Dops e teria assistido à sua tortura e não teria tido dó.
O humoristta Chico Anysio e o jornalista Nelson Motta, dentre outras personalidades, afirmam que até a presente data não apareceu uma vítima sequer das ditas delações de Simonal. O jornal O Pasquim, frente de luta contra a ditadura militar, através de pessoas como Ziraldo e Jaguar, ocupou-se de propagar as acusações que destruíram a carreira de Simonal. "Perguntado por que não havia sido checada a veracidade das informações", Ziraldo disse que não havia motivos para duvidar das fontes.
Simonal caiu em absoluto esquecimento a partir da década de 1980.



"Ele dizia para mim: 'Eu não existo na história da música brasileira'", conta sua segunda mulher, Sandra Cerqueira. Tornou-se deprimido e alcoólatra, vindo a morrer de complicações decorrentes do alcoolismo.

Em 2002, a pedido da família, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu um processo para apurar a veracidade das suspeitas de colaboração do cantor com os órgãos de informação do regime militar. A comissão analisou documentos da época, manteve contato com pessoas do meio artístico, como o comediante Chico Anysio e os cantores Ronnie Von e Jair Rodrigues, e analisou reportagens publicadas nos jornais. Em notícia veiculada em 1992 pelo Jornal da Tarde, por exemplo, Gilberto Gil e Caetano Veloso declararam não ter tido problemas de convivência com Simonal.


Além de depoimentos de artistas e de material enviado por familiares e amigos, constou do processo um documento de janeiro de 1999, assinado pelo então secretário nacional de Direitos Humanos, José Gregori, no qual atestava que, após pesquisa realizada nos arquivos de órgãos federais, como o SNI e o Centro de Informações do Exército (CIEx), não foram encontrados registros de que Simonal tivesse sido colaborador, servidor ou prestador de serviços daquelas organizações.

Em 2003, concluído o processo, Wilson Simonal foi moralmente reabilitado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em julgamento simbólico.

Desmascarados em público, e sem nunca terem provado as acusações que faziam, os detratores de Simonal ainda tentaram, dez anos após sua morte, condená-lo novamente, apresentando um documento que nunca aparecera antes, e que demonstraria as ligações íntimas de Simonal com o regime militar, mas depois provou-se que tal documento nada mais era do que uma tentativa de Simonal para escapar de um provável processo por agressão a seu contador, invocando, para isto, ajuda oficial da polícia para provar sua inocência.

Segundo Ricardo Alexandre, autor do livro "Nem vem que não tem - a vida e o veneno de Wilson Simonal", há motivos para os detratores de Simonal pensarem que ele era um boneco nas mãos da direita, pois cantou músicas como "Brasil, eu fico". Não há notícias, contudo, de uma pessoa concreta que tenha sido delatada por Simonal. Afirma o mesmo Ricardo Alexandre que está coberto de razão quem compreende que foi crucificado pela esquerda numa campanha de difamação, pois foi vítima de uma "mídia inclemente atrás das manchetes".



Que balanço, que ginga. todas as músicas do seu repertório são incríveis........


domingo, 16 de maio de 2010

Simonal - Ninguem sabe o duro que dei

Tava procurando saber mais sobre Wilson Simona e achei esse documentario dele. Muito bom e conta muito da vida dele. Recomendo.
O filme acompanha a carreira e a vida do cantor Wilson Simonal. No final dos anos 50, Simonal era um dos mais quentes do cenário musical brasileiro. Negro e de origem pobre, conquistou o público na época não somente por sua bela voz, mas principalmente carisma e talento para lidar com o público. Com o golpe militar de 1964, Simonal tornou-se vítima da má sorte, aliada a erros em sua vida pessoal, com um toque de interesses cruzados. Por isso, experimentou um período de ostracismo na carreira artística, retomada de uma forma decadente por volta de 2000, pouco tempo antes de sua morte e muitos após o auge de sua carreira.



Título Original: Simonal – Ninguém Sabe O Duro Que Dei

País de Origem: Brasil

Gênero: Documentário

Tempo de Duração: 84 minutos

Tamanho: 827MB

Ano de Lançamento: 2009

Download do Filme
 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

MV Bill - Clipe e Album


Bill vindo com tudo. Tem faixa com participação de Chuck D do Public Enemy,um dos maiores rappers que já existiu; tem faixa pesada como a "Causa E Efeito" que abre o album e que ja tá um tempo na net, sentimentais e tocantes como "Mulheres..." e "Sou Eu" entre outras. O CD vem com os temas que o Bill sempre defendeu, alguns podem falar que desde o ultimo cd ele vem com alguns sons diferentes falando de mina e festa, mas desde o primeiro trabalho dele existe esse tipo de som, só lembrar a faixa "A Noite". Falando de som antigo do MV, no Causa E Efeito aparece uma faixa que é do segundo album, que tem a participação do Chorão, "Cidadão Refém", porém com a batida bem diferente. Ele tambem critica e fala do atual rap nacional e das 'moda-lixos' que tão na vitrine. Lembrando que a Kmila continua apavorando na dupla.


Entao é isso, pra quem achaou que o Bill ia decepcionar, se enganou. Ele continua igual e o cd tá de parabens..

O trampo dele tá 5 reais, vale muito a pena comprar. Mas pra quem não ta com condições de comprar fica aí o link pra baixar: http://rapidshare.com/files/378302142/MV_Bill_-_Causa_E_Efeito__2010_.rar

E aqui o clipe do som dele.


Demorou é noiz !

domingo, 9 de maio de 2010

Clipe novo da Beyoncé.


Estamos no aguardo do Clipe que a Beyonce gravou junto com a Alicia Keys aqui no Brasil. Mas enquanto não vem a diva Beyoncé lançou clipe novo e agente posta aqui.

Beyoncé - Why Don't You Love Me


Baixe as musicas do EIP no site: www.palcomp3.com.br/eip

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Folder antigo

Tava vendo aqui no meu PC e achei uns folders antigos de participação do EIP em festas. Resolvi postar aqui como memorias.

Sempre que tiver folders vou colocar aqui.

domingo, 25 de abril de 2010

Sabotagem - Entrevista e album



Um cara que era pura simpatia. Já li varias vezes, notas de pessoas que conviveram com ele, dizendo como o Sabota era super gente boa e conquistava a mulecada. Nesse vídeo,ele passa um pouco do seu carisma. Uma frase que ele diz ali, me chamou a atenção como: "Tirar um pouquinho as armas da música".
Quem quiser, pode assistir aqui:



Apesar de ser um veterano da época da famosa Estação São Bento (SP/SP), só gravou seu 1º disco em 2001.
Poeta, músico, visionário, ator, passou como um cometa na cena rap nacional, deixando com apenas um disco um legado que muitos não conseguem realizar em uma carreira inteira.
Existem tantas versões e boatos sobre sua vida e morte que nem vem ao caso falar sobre isso aqui, basta dizer que, na minha opinião, o rap nacional seria bem diferente hoje em dia se o Sabotage ainda estivesse vivo.
Quem quiser baixar o album do Sabota: http://rapidshare.com/files/225694855/Sabotage_-_Rap___Compromisso_orkut_rapdownload.rar

Aqui vc confere o clipe da musica Mun-ha

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fela Kuti o Criador do Afro Beat

Fela Anikulapo Kuti é o equivalente africano de Che Guevara e Bob Marley ao mesmo tempo, gênio da raça, líder pacifista e voz do povo. Papa do afrobeat, trouxe os milenares ritmos africanos para a era elétrica, fundindo-os com a força bruta do jazz, funk e rhythm'n'blues. Com seu front musical, entrava em transes percussivos acompanhados de cavalgadas de baixos elétricos, guitarras em profusão, um coro feminino em primeiro plano e uma enxurrada de instrumentos de sopro, com o sax de Kuti em primeiríssimo plano. Com mais de uma centena de discos com sua participação (álbuns costumeiramente divididos em quatro blocos de quinze minutos, que tornavam-se horas ao vivo), Fela criou uma obra tão vasta quanto densa, de valor inestimável e de fácil aceitação. Mas como a África, Fela Kuti é deixado de lado da história mundial, como um gigante incompreensível, uma floresta fechada onde nenhum homem jamais esteve.

Fela Kuti nasceu em Abeokuta, no estado de Ogun, na Nigéria em uma familía de classe média. Sua mãe, Funmilayo Ransome-Kuti, a primeira mulher nigeriana a dirigir um automóvel, foi uma feminista atuante no movimento anticolonial, e seu pai, Reverendo Israel Oludotun Ransome-Kuti, um pastor protestante e diretor de escola, foi o primeiro presidente da União Nigeriana de Professores. Seus irmãos Dr. Beko Ransome-Kuti e Olikoye Ransome-Kuti, ambos médicos, são conhecidos na Nigéria.


Ele mudou-se para Londres em 1958 com a intenção de estudar Medicina, mas acabou decidindo estudar música no Trinity College of Music. Lá, ele formou a banda Koola Lobitos, tocando um estilo de música que chamaria posteriormente de afrobeat. O estilo era uma mistura do jazz americano com o rock psicodélico e o highlife da África Ocidental. Em 1961, Fela casou-se com sua primeira esposa, Remilekum (Remi) Taylor com quem ele teria três filhos (Femi, Yeni e Sola). Em 1963 Fela voltou para a Nigéria, reformou o Koola Lobitos e trabalhou como produtor de rádio para a Empresa Nigeriana de Transmissão . Em 1969 Fela levou a banda para os Estados Unidos. Lá, Fela descobriu o movimento Black Power através de Sandra Smith (hoje Isidore), uma partidária do Panteras Negras, que influenciaria fortemente sua música e suas visões politícas e renomou a banda para "Nigeria '70". Logo, o Serviço de Naturalização e Imigração foi informado por um empresário que Fela e sua banda estavam nos EUA sem licença de trabalho. A banda então realizou uma rápida sessão de gravação em Los Angeles, que mais tarde viria a ser lançado como "The '69 Los Angeles Sessions".

Fela e sua banda, renomeada para "Africa '70" retornaram para a Nigéria. Ele então formou a República Kalakuta, uma comuna, um estúdio de gravação e uma casa para muitos conectados à banda a qual mais tarde ele declarou independente do Estado da Nigéria. Fela montou uma boate no Empire Hotel, chamado de Afro-Spot e depois Afrika Shrine, onde ele cantava regularmente. Fela também mudou o seu nome do meio para "Anikulapo" (que significa "aquele que carrega a morte no bolso"), declarando que o seu nome do meio original, Ransome, era um nome de escravo. As gravações continuaram e a música se tornou mais motivada politicamente. A música de Fela se tornou bastante popular entre os cidadãos nigerianos e africanos em geral. De fato, ele decidiu cantar em um Pidgin baseado no inglês de forma que sua música pudesse ser apreciada por indivíduos de toda a África, onde as línguas faladas locais são muito diversas e numerosas. À medida que a música de Fela tinha se tornado popular na Nigéria e em todo lugar, ela também era bastante impopular entre o governo no poder e ataques à República Kalakuta eram freqüentes. Em 1974, a polícia chegou com um mandado de busca e um cigarro de cannabis, o qual tinha a intenção de ocultar em posse de Fela. Ele se deu conta disso e engoliu o cigarro. Em resposta, a polícia o levou em custódia e esperou para examinar suas fezes. Fela conseguiu a ajuda de seus companheiros presos e entregou à polícia as fezes de outra pessoa, Fela foi assim liberado. Ele então relatou o incidente em seu lançamento Expensive Shit.
A obra do filho mais controverso da nação nigeriana não é apenas de fácil aceitação como perfila-se muito bem ao lado de senhores do ritmo como James Brown, George Clinton, Miles Davis, Afrika Bambaataa e o supracitado Marley - todos conduzindo seu público a um êxtase coletivo baseado na fusão de ritmo e eletricidade, sempre num redemoinho de instrumentos tocados de forma radical, ao extremo. Teclados, bateria, percussão, trombones, guitarras, backing vocals, bailarinas, trumpetistas, baixista, saxofonistas -- todos seguindo o fluxo ininterrupto de som, uma avalanche sônica que corre com a força da correnteza de um rio. Como seus pares de pulso, Fela aproveitava a deixa do balanço para falar de política, sempre de forma abstrata e direta, como os discursos monossilábicos de Marley e de Brown.



O conceito de afrobeat surgiu quando Kuti fez sua primeira excursão para os EUA. Sua vida se tornou oficialmente dedicada à música quando sua família o mandou estudar Medicina em Londres, mas ele transferiu o curso para Música. Dentro da cena universitária conheceu o jazz e o rhythm'n'blues norte-americano e em 1961 fundou seu primeiro grupo, o Cool Cats. Pouco depois, o grupo se transformava no Koola Lobitos e era formado apenas por nigerianos que faziam intercâmbio na Inglaterra. O grupo volta à Nigéria e é um pequeno sucesso nacional, passando a se tornar o nome mais popular e jovem do gênero highlife, a fusão de ritmos africanos e jazz tradicional. A próxima escala seria nos Estados Unidos, onde Fela tanto sonhara em encontrar seus ídolos musicais.


Mas mais do que música, Fela foi exposto a idéias. Em contato com os movimentos de intelectuais e líderes negros como Eldrigde Cleaver, Malcolm X e os Panteras Negras, ele resolve radicalizar suas posições políticas e se engajar na luta pelo seu povo. Ao mesmo tempo, mira-se na evolução da black music nos EUA, que deixava aos poucos o lado suave e sentimental do soul para abraçar a tensão e força do funk e do jazz rock. Coletivos elétricos expeliam milhares de decibéis elétricos na orelha de seu público e o doutrinava de forma direta e indolor. A adição do baterista Tony Allen na formação do grupo deu ao som a força rítmica e precisa que as bandas de James Brown e Curtis Mayfield tinham e Fela entrou numa catarse espiritual que resultou na atordoante colisão sonora do afrobeat.
Em 1977 Fela e a Afrika 70 lançaram o sucesso Zombie, um ataque mordaz aos soldados nigerianos, usando a metáfora "zumbi" para descrever os métodos das forças armadas nigerianas. O álbum foi um sucesso esmagador entre o público e enfureceu o governo, dando início a um cruel ataque à República Kalakuta, durante o qual mil soldados atacaram a comuna. Fela foi severamente espancado, e sua mãe idosa foi arremessada de uma janela, causando ferimentos fatais. A República Kalakuta foi incendiada e o estúdio, instrumentos e gravações originais de Fela foram destruídos. Fela afirmou que teria sido morto se não fosse pela intervenção de um oficial comandante quando estava sendo espancado. A resposta de Fela ao ataque foi enviar o caixão de sua mãe para o quartel principal em Lagos e escrever duas canções, "Coffin for Head of State" e "Unknown Soldier", referindo-se ao inquérito oficial que afirmou que a comuna foi destruída por um soldado desconhecido.

Fela e sua banda foram então morar no Crossroads Hotel, visto que a Shrine tinha sido destruída junto com sua comuna. Em 1978 Fela casou-se com vinte e sete mulheres, muitas das quais eram suas dançarinas e vocalistas, para marcar o aniversário do ataque na República Kalakuta. O ano foi marcado também por dois notórios espetáculos, o primeiro em Acra no qual ocorreram tumultos durante a música "Zombie" que levaram Fela a ser proibido de entrar em Gana. O segundo foi no Berlin Jazz Festival após o qual a maioria dos músicos de Fela o abandonou, devido a rumores de que Fela estava planejando utilizar a totalidade dos lucros para financiar sua campanha presidencial.

Apesar dos maciços retrocessos, Fela estava determinado a voltar. Ele formou seu próprio partido político, que chamou de Movimento do Povo . Em 1979 ele se candidatou a presidente nas primeiras eleições da Nigéria após mais de uma década mas sua candidatura foi recusada. À essa época, Fela criou uma nova banda chamada "Egypt 80" e continuou a gravar álbuns e viajar pelo país. Ele ainda enfureceu as autoridades políticas colocando os nomes do vice-presidente da ITT Moshood Abiola e do então General Olusegun Obasanjo ao final de um discurso político de 25 minutos sucesso de vendas intitulado "International Thief Thief".
Em 1984 ele foi novamente atacado pelo governo militar, que o prendeu sob uma dúbia acusação de lavagem de dinheiro. Seu caso foi acompanhado por vários grupos de direitos humanos e, após vinte meses, ele foi libertado pelo General Ibrahim Babangida. Ao ser liberto ele divorciou-se de suas doze esposas restantes, dizendo "Casamento traz ciúmes e egoísmo". Mais uma vez, Fela continuou a lançar álbuns com a Egypt 80, fez algumas turnês de sucesso no Estados Unidos e na Europa e também continuou politicamente ativo. Em 1986 Fela se apresentou no Giants Stadium em Nova Jérsei como parte do show "Conspiração da Esperança" da Anistia Internacional, junto com Bono, Carlos Santana e The Neville Brothers. Em 1989 Fela & Egypt 80 lançou o álbum antiapartheid "Beasts of No Nation" que exibe em sua capa o Presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e o primeiro-ministro da África do Sul P.W. Botha com caninos pingando sangue.

Sua produção de álbuns reduziu na década de 90 e ele enfim parou de lançar mais álbuns. A luta contra a corrupção militar na Nigéria esstava causando estragos, principalmente durante a ascensão do ditador Sani Abacha. Também estavam se espalhando rumores de que ele estava sofrendo de uma doença da qual se recusava a tratar. Em 3 de Agosto de 1997 Olikoye Ransome-Kuti, um já proeminente ativista contra a AIDS e anterior Ministro da Saúde, surpreendeu a nação anunciando a morte de seu irmão mais novo um dia antes de Sarcoma de Kaposi causado por AIDS. (O irmão mais novo deles, Beki, estava preso no momento pelas mãos de Abacha por atividade política). Mais de um milhão de pessoas compareceram ao funeral de Fela no local do antigo recinto da Shrine. Uma nova Africa Shrine foi aberta depois da morte de Fela em uma diferente seção de Lagos sob a supervisão do seu filho Femi Kuti.